Vencer duas vezes consecutivas este prémio é inédito ao nível
de todos os treinadores.
Tal como Diogo Nascimento, também Fábio Pereira recebeu o prémio do mês de março, neste caso o de melhor treinador, escolha dos seus pares. Depois de já ter sido distinguido em fevereiro, o pleno de vitórias em março garantiu um bis, algo raro neste tipo de premiação, especialmente na Liga Portugal 2 Meu Super.
Fábio Pereira foi eleito com 41,48% dos votos, à frente de Jorge Silas (UD Leiria) e Luís Pinto (CD Tondela), que somaram 26,67% e 15,56% respetivamente.
CHEGAR E VENCER
Fábio Pereira chegou a Vizela para render o treinador de transição Simón Lamas (treinador dos sub-23). A derrota do espanhol, que rendeu o seu compatriota Rubén de la Barrera, em Felgueiras acelerou a entrada de um treinador português na equipa o que não acontecia desde a saída de Manuel Tulipa. Incompreensivelmente, Tulipa, soube algumas jornadas antes que sairia do Vizela apesar de ter garantido a manutenção da equipa na I Liga. A partir daí deu-se a entrada de treinadores espanhóis e o Vizela não foi mais o mesmo. Um erro da SAD entretanto corrigido com a chegada de Fábio Pereira.
Fábio Pereira, dispensado prematuramente e quiçá injustamente pelo Marítimo ainda o presente campeonato estava a nascer, venceu o Porto B na sua primeira partida no banco vizelense e segundo se sabe tirou o cheiro bafiento que reinava num balneário completamente desacreditado e duma equipa que já vivia temerosa da descida de divisão, o treinador vizelense formou um grupo de trabalho coeso e determinado ocupando atualmente o 2⁰ posto da classificação. E obra!
Rubén de la Barrera não fora capaz de segurar a equipa na I Liga e tinha o grupo a definhar-se no presente campeonato. Mais uma vez a SAD errou ao segurar por tanto tempo um treinador que, sem pormos em causa as suas capacidades, estava a levar o Vizela para o precipício.
Fábio chegou e com ele chegou a boa classificação...e os prémios individuais.
NASCIMENTO À GRANDE