A Câmara Municipal de Santo Tirso e a Junta de Freguesia de Vila Nova do Campo inauguraram ontem a requalificação do Conjunto Habitacional de São Mamede de Negrelos. A beneficiação resultou de um investimento de cerca de 360 mil euros, com o objetivo de melhorar a eficiência energética das habitações.
O presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa, acompanhado pelo vereador da Ação Social, José Pedro Machado, e pelo presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova do Campo, Marco Cunha, inaugurou a requalificação do Conjunto Habitacional de São Mamede de Negrelos.
“É uma enorme satisfação estar aqui hoje, no âmbito da nossa Estratégia Local de Habitação, a proporcionar habitação digna e acessível aos nossos munícipes”, iniciou Alberto Costa o seu discurso. A requalificação dos três edifícios do Complexo Habitacional de São Mamede de Negrelos beneficiou um total de 24 frações, 18 delas habitacionais, tendo sido entregues, esta manhã, habitações a cinco novas famílias.
“Temos vindo a apostar, nos últimos anos, na requalificação das Habitações Municipais do concelho”, explicou o presidente. “Até à data, foram reabilitados, na íntegra, vários conjuntos habitacionais, sendo eles Agrela, Água Longa, Argemil, Palmeira, Rebordões, Reguenga, Roriz, São Martinho do Campo, São Tomé de Negrelos e Vilarinho.”
“Estão também a ser finalizadas as intervenções de reabilitação dos conjuntos habitacionais de Monte Córdova e da Gonçalves Zarco, em Santo Tirso, e está, ainda, prevista a reabilitação de outros conjuntos habitacionais”, revelou o autarca, acrescentando que, “durante o primeiro semestre de 2025, temos prevista a entrega de mais 34 habitações, das reabilitações atualmente em fase de conclusão”.
Para além da aplicação de isolamento nas paredes exteriores, a requalificação das 18 frações habitacionais, num investimento de cerca de 360 mil euros, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), abrangeu o reforço do isolamento térmico das paredes exteriores, a troca das caixilharias por novas equipadas com rutura térmica e vidro duplo, e a substituição dos esquentadores por bombas de calor para preparação de água quente.
“A todos os que começam nestas habitações uma nova etapa das suas vidas espero, sinceramente, que encontrem aqui um lar, e que este apoio vos ajude a trilhar um futuro mais risonho. A habitação é um direito fundamental e um lar digno é o primeiro passo para o bem-estar e a realização de cada cidadão”, acredita Alberto Costa.
Para o presidente, “cada projeto aprovado é uma vitória para a comunidade e para os valores da igualdade e solidariedade que defendemos. Temos um investimento previsto, no âmbito da nossa Estratégia Local de Habitação, de 8,5 milhões de euros, a ser executado até 2026”. Com estas intervenções – as já a decorrer e as projetadas – o Município terá capacidade para realojar mais 73 famílias.