FC Vizela saúda Concelho e AIREV no jogo deste domingo


NOTICIA
- Logo, pelas 20h30 frente ao Paços de Ferreira, a equipa principal do Futebol Clube de Vizela vai entrar em campo numa campanha a favor da AIREV - Associação para Integração e Reabilitação Social de Crianças e Jovens Deficientes de Vizela (está a construir uma nova sede ao lado da atual com capacidade para mais utentes) e honrando os 27 anos de municipalismo que estão a ser festejados até ao próximo dia 19 de Março. 

Utentes da AIREV vão entrar em campo de mão dada com os jogadores e as camisolas dos atletas vizelenses vão ostentar um dístico alusivo aos 27 anos da elevação de Vizela a concelho.

OPINIÃO - A criação do concelho de Vizela, como é de opinião geral, trouxe grandes benefícios para uma terra que vivia na miséria até  19 de março de 1998 e as suas instituições, Futebol Clube de Vizela incluído, foram fortemente apoiadas pela nova Câmara. Basta lembrar que em 1984-1985 o pobrezinho FC Vizela participou no campeonato da I Divisão nas piores condições possíveis (como alguns atletas, entre os quais o grande capitão Fernando Faria e o treinador José Romão, têm referido essas dificuldades em festas públicas, como na Gala de Desporto da Câmara Municipal de Vizela), sem campo para jogar recorrendo ao então estádio Municipal de Guimarães.

Há 28 anos, antes do ridente 19 de março de 1998, o subsídio da Câmara Municipal de Guimarães para o Futebol Clube de Vizela, terceiro maior clube do distrito e o segundo maior do concelho vimaranense, era de 50 contos por ano (250 euros atuais) enquanto o Vitória recebia milhares e um estádio (Municipal) quase por exclusividade).

Mais recentemente o FC Vizela teve de jogar em Paços de Ferreira, face às exigências duma Liga Portugal que em muitíssimos casos só teve olhos para o seu umbigo e coçava para dentro como o macaco, 'dizendo' aos clubes "façam obras e paguem do vosso bolso mesmo que estejam lisos pois o dinheiro por nós arrecadado ‐ como a exorbitância das multas aplicadas a jogadores e a clubes sem dó nem pieadade a torto e a direito ‐ é para nossas obras faraónicas e talheres de prata".


Foram estas exigências (também da faustosa FPF) que impediram o Vizela de receber em sua casa o Sporting para a Taça de Portugal (17-12-2014) e mais recentemente a jogar precisamente em casa do adversário de hoje alguns jogos (a SAD de então já perspectivava fazer todo o Campeonato da I Liga em Paços de Ferreira até que a Câmara Municipal de Vizela se impôs e novamente arranjando condições estruturais para um regresso definitivo a casa).


A criação do concelho de Vizela, que hoje é saudada pelo maior clube do nóvel concelho, trouxe uma luz de esperança às instituições (e populações) havendo mesmo quem defenda que era altamente significativo e honroso para a luta de Vizela e dos milhares de Vizelenses que nela participaram (sem esquecer o saudoso ex dirigente do FCV e fundador do MRCV- Movimento para a Restauração do Concelho de Vizela, Manuel da Costa Campelos que ontem voltou a ser homenageado postumamente no encerramento das comemorações do seu centenário de nascimento) que o estádio (inaugurado em 1989 mas ainda sem nome) fosse denominado ESTÁDIO 19 DE MARÇO (¹) situado na Rua FERNANDO DA COSTA VIEIRA (²). 

O povo de Vizela é recheado de grandes sentimentos e paixões (todos os treinadores visitantes reconhecem-no) paixões essas que se traduziram em muitas vitórias entre as quais a mãe de todas as vitórias foi o 19 de março de 1998 que hoje o FC Vizela não esquece. 

Vizela é Assim e Luta Até ao Fim. 

(¹) A anterior SAD chegou a propor internamente a denominação do estádio com o nome duma marca comercial (que daria dinheiro mas não significado a Vizela) o que foi, e bem, recusado pelo clube proprietário deste recinto desportivo.

(²) Fernando da Costa Vieira, doador dos terrenos do estádio e cujo nome já faz parte da Toponímia de Vizela (2018) precisamente na rua que leva ao estádio), devia dispôr, por direito próprio, mo mínimo, de um lugar permanente no camarote presidencial do estádio em todos os jogos. Fica ao cuidado de Joaquim Ribeiro, dig.mo presidente da SAD, esta recomendação. 

A DIREÇÃO 

Partilhar