Faz este mês um ano e meio que Egídio Guimarães, natural e residente em Braga e antigo professor na EB 2,3 de Vizela, desapareceu, em Fátima, quando se dirigia para a Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa.
Um ano e meio volvido, não há quaisquer sinais do seu paradeiro como nos referiu hoje a sua amiga professora Andréa Mota (reside em Braga mas também deu aulas em Vizela) que nos voltou amavelmente a ligar para lembrar mais um aniversário do professor Egídio, neste caso o 78, que ocorre esta segunda-feira 6 de janeiro dia de Reis.
Andréa Mota acrescentou, com grande tristeza, que neste ano e meio de ausência do seu amigo professor, as autoridades não juntaram qualquer dado novo ao processo. Onde pára o professor Egídio? O que aconteceu? Está vivo ou não?
O desaparecimento continua envolto em grande mistério...mas também na lista de pessoas desaparecidas da Polícia Judiciária.
Ex-professor ia para a Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, pernoitou numa residencial em Fátima e aqui foi perdido o seu rasto.
Andréa Mota disse na altura do desaparecimento ao Digital de Vizela que Egídio Guimarães nunca se ausentava por muito tempo sem lhe telefonar e como tal estranhou a falta de contacto.
“No dia 21 de julho ligou-me, no dia 22 levantou dinheiro e no dia 23 saiu de uma Albergaria em Fátima. Presumo que terá ido a Lisboa à Jornada Mundial da Juventude e para ver o Papa. Depois de alguns dias sem receber qualquer contacto dele, o que achei estranho, liguei-lhe mas o telemóvel estava desligado. E nunca mais foi ligado a partir desse dia”, afirmou a professora há ano e meio.
Andréa Mota salientou que o professor, solteiro e sem filhos, tinha sempre o telemóvel ligado e estabelecia contactos frequentes.
De acordo com a informação da PJ, Egídio Guimarães “apresentava sinais de desorientação e perda de memória a curto prazo”. Para além disso, tem “alguma dificuldade em andar própria da idade e treme muito das mãos”.
O professor Egídio Guimarães trazia sempre consigo um ou dois sacos de compras de supermercado, tendo os seus documentos de identificação, cartão multibanco, telemóvel e outros papéis nesses sacos.
“Foi visto, pela última vez, em Fátima, no dia 23/07/2023, havendo a possibilidade de se ter deslocado, designadamente através de transportes públicos, para Lisboa, para as Jornadas Mundiais da Juventude. No dia anterior levantou a quantia 350 euros soube a Polícia Judiciária há ano e meio.
Daí para cá nada mais se soube e este poderá ser mais um 6 de janeiro onde os amigos de Egídio Guimarães, como Andréa Mota e sua família, não terão o professor junto de si para lhe entoarem os parabéns. DDV