Grande órgão histórico da Igreja da Oliveira apresenta programação para 2025

Treze concertos e a estreia de um harmónio destacam-se no programa diversificado do próximo ano. Órgão é o terceiro maior de Portugal.

O Grande Órgão Histórico da Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, em Guimarães, terá uma programação especial ao longo de 2025, destacando-se como um dos grandes atrativos culturais do concelho. O programa inclui treze concertos e a estreia de um harmónio, instrumento recentemente recuperado.

A apresentação da programação decorreu esta segunda-feira, na Igreja da Oliveira, com a presença de Paulo Lopes Silva, vereador da Câmara Municipal, Paulino Carvalho, pároco, e de José Carlos Azevedo, diretor artístico.

Paulo Lopes Silva destacou a importância do órgão, não só pelo seu valor litúrgico, mas também pelo papel que desempenha na diversificação cultural e turística da cidade. “Este é um contributo importante para Guimarães. Há aqui uma estratégia clara de valorização do órgão, enquanto referência nacional, e de candidaturas a apoios internacionais que assegurem a sua dinamização,” afirmou.

“Este órgão é o terceiro maior de Portugal, mas é considerado o melhor do país graças à sua sonoridade,” afirmou José Carlos Azevedo, que reforçou a colaboração entre a paróquia, a Câmara Municipal e a Colegiada da Oliveira como essencial para dinamizar este instrumento de excelência.

Por sua vez, o pároco Paulino Carvalho sublinhou que o órgão é uma ponte entre o património cultural e o turismo religioso, destacando a sua dupla função litúrgica e cultural. “Uma igreja em saída, que convida a fé e oferece uma programação que promove o encontro entre o céu e a terra,” concluiu.

Entre os destaques está a estreia do harmónio, um instrumento aerofone semelhante ao acordeão, com um concerto agendado para 20 de julho, protagonizado pela japonesa Ryoko Morooka. Outro momento de relevo será a atuação de Miguel Jaloto, organista de renome mundial, nos dias 21 e 22 de junho.


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