Arcebispo quer Conselhos Pastorais nas 552 paróquias de Braga


O Arcebispo Metropolita de Braga, D. José Cordeiro, vincou ontem, dia 23, que todas as paróquias da Arquidiocese de Braga têm até 2033 para criaram o Conselho Pastoral Paroquial.

“Alguns dizem que no Direito Canónico isso não é obrigatório. Mas, o Bispo pode torná-lo obrigatório. E, à luz do Cânone 536, nós gostaríamos de o tornar obrigatório. Não de um dia para o outro, mas damos este tempo até 2033. Gostaríamos que todas as 552 paróquias, porque a que está em Ocua, Moçambique, já tem Conselho Pastoral Paroquial, pudessem ter. Nós temos a consciência que ainda nem metade das paróquias da Arquidiocese têm Conselho Pastoral Paroquial”, disse D. José no encerramento da Visita Pastoral ao Arciprestado de Braga que decorreu no auditório do Colégio D. Diogo de Sousa. 

O prelado explicou que, na Arquidiocese de Braga, os estatutos para o Conselho Pastoral Paroquial já foram aprovados em 1987. “Agora estamos a renová-los e em breve serão apresentados já renovados para que possam ser  praticados nas nossas comunidades paroquiais”, acrescentou. 

D. José Cordeiro explicou ainda que o Conselho Pastoral Paroquial “é um lugar da sinodalidade, do caminho conjunto de Páscoa que queremos construir”. “É um organismo de comunhão”, ou seja, “um lugar mais alargado dos representantes de todos os movimentos, serviços, da catequese, liturgia, caridade, para, juntamente com o pároco e a equipa pastoral, construirem juntos o caminho pastoral a percorrer avaliá-lo, porque, tão importante como propor, construir, é avaliar o caminho percorrido para uma maior fidelidade ao Evangelho”, explicou. 


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