Raposa matou pavão do Parque da Termas


Um pavão foi encontrado despedaçado por um membro do executivo da União de Freguesias de S. João e S. Miguel das Caldas, autarquia a quem está adistrito o Parque das Termas. 

Os restos mortais da grande ave foram encontrados no monte do Parque, próximo das casas de banho, tudo levando a crer devido ao ataque de uma raposa. 


Aquando a inauguração da segunda fase da requalificação do Parque das Termas que ocorreu no dia 5 de Agosto, foram lançados no lago grande um casal de cisnes branco, quatro pavões (três fêmeas e um macho) e vários patos.

Simultaneamente a autarquia colocou fora da rede de vedação do lago três pontos de comida onde os pavões e patos, com capacidade para esvoacar sobre a barreira, vão comer em total liberdade. Foi num destes pontos que os restos mortais do pavão foi encontrado tendo o restante sido comido pelo animal que o atacou (o ddV tem imagens porém não publica para não ferir susceptibilidades).

Uma situação que já foi devidamente documentada pela ProAnimal de Vizela, entidade sediada em Infias, onde inclui um canil/gatil (CRO) sob a alçada da Câmara Municipal de Vizela.

Ao que foi possível apurar já foi colocado no Parque uma nova pavoa para substituir a extinta. Os cisnes e os pavões dispõe todos de chip. 

A semana passada um lontra ou toirão matou um pato e arrastou-o abocanhado para o Rio Vizela. 

O local por onde passou foi tapado. 

As aves do Parque das Termas têm três inimigos dos quais é necessário precaução: raposas, lontras e toirãos (animal carnívoro idêntico aos furões).

No próximo mês de setembro será instalado um abrigo no interior do lago para abrigar as aves que nestas noites de calor dormem ao relento.

NR - Este tipo de notícia poderá parecer comezinha para grande parte dos nossos leitores (o que significa o desaparecimento duma ave?) todavia, sabemos, que há inúmeros vizelenses, e não só, para quem o regresso ao Parque das Termas dos pavões em liberdade e dos cisnes era um sonho antigo como se identifica pelas visitas diárias que aquele espaço paradisíaco de Vizela regista. 

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