As recentes leis do futebol apertaram e de que maneira as formas dos jogadores se fazerem à bola dentro da grande área, sendo hoje em dia, lances incapazes de originar situação de perigo, transformados em grande penalidade. Um comentador desportivo dizia há dias que a situação, passe o exagero, é a mesma que condenar à pena capital (morte) aquele que roubou uma maçã para comer. E as situações ridículas, vistas e revistas à lupa do vídeo-árbitro, surgem em catadupa.
O treinador Rúben de la Barrera ironizou ontem no final do Benfica B-Vizela (1-0) que por este andar o futebol vai ter de ser praticado por jogadores sem braços.
O lance que dá origem ao penálti, convertido no único golo da partida para os encarnados, até não é muito escandaloso (ficou a ideia que a bola ia mesmo para a baliza sem o impedimento do braço de Italo que nada podia fazer para evitar o contacto senão cortar o braço), mas o longo tempo de espera pela decisão do árbitro Miguel Nogueira de olhos postos no monitor (houve quem dissesse em jeito de brincadeira que parecia estar a ver uma longa-metragem) lançou as mais justicadas dúvidas conforme palavras do treinador do FC Vizela.