Menos de um por cento dos votos separam a Aliança Democrática do Partido Socialista, numa altura em que falta ainda apurar os resultados nos círculos eleitorais dentro e fora da Europa.
Em balanço ao ato eleitoral, a RTP considera que "Depois de uma noite eleitoral extremamente renhida, ainda paira no ar a incerteza. Se, por um lado, o PS já reconheceu a derrota e se assumiu como força da oposição, por outro a esquerda continua esperançosa numa solução governativa. A AD espera, por sua vez, que Luís Montenegro seja indigitado primeiro-ministro, enquanto a Iniciativa Liberal e o Chega se mostraram disponíveis para integrar uma solução.
Com 29,52 por cento dos votos (somando os resultados da AD no continente com os da coligação PPD/PSD e CDS-PP da Madeira), a Aliança Democrática tem uma vantagem 0,89 por cento sobre os socialistas. Falta, no entanto, somar a estas contas os votos nos círculos dentro e fora da Europa, que só serão conhecidos dia 20 de março e que irão eleger mais quatro deputados.
Até lá, permanecem as dúvidas. O líder da AD, Luís Montenegro, não detalhou ainda os cenários de governação possíveis, reiterando que cumprirá a sua palavra de não fazer entendimentos com o Chega, mas sem excluir este partido do diálogo que quer ter com todas as forças políticas para executar o seu programa.
A este propósito, disse ter "a mais firme expectativa que o PS e o Chega não constituam uma aliança negativa para impedir o governo que os portugueses quiseram" e esperar também que o presidente da República o indigite para formar o executivo."
VÍDEO ddV VISITA DE MONTENEGRO A VIZELA,
em 8-janeiro-2024
BOLINHOIS DE VIZELA NOS NATAIS DE LUÍS MONTENEGRO ler aqui