Professor Egídio desaparecido há meio ano faz hoje 77 anos


O último sinal registado do professor aposentado  que deu aulas em dois estabelecimentos de ensino de Vizela foi na saída (checkout) de uma residencial em Fátima, a 23 de julho de 2023, onde pernoitou duas noites. Numa caixa multibanco instalada num hipermercado perto da Cova da Iria levantou 400 euros. As câmaras de vídeo registaram este ato. E nada mais se sabe sobre o seu paradeiro!!!
O primeiro alerta do seu desaparecimento foi  comunicado à GNR (e depois passou para a PSP de Braga) por Andréa Mota, amiga do professor Egídeo e também ex professora da Escola de Vizela onde o conheceu. Hoje, a professora Andréa disse ao Digital de Vizela, que as autoridades reportaram à família que não houve crime, mas que também não sabem nada mais.
Andréa Mota acrescentou: "Obrigada 
É um sofrimento muito grande para todos nós .... as minhas filhas ainda hoje choraram porque o Egídio faz 77 anos e ainda não sabem dele. Ele é como um avô para elas e ele tratava-as como netas.  Sentimos muito a falta dele e esta festas natalícias sem a sua presença foram com tristeza por ele não estar connosco".

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(Vídeo Linha Aberta SIC).

Egídio Guimarães, 76 anos, deu aulas em Vizela em S. João das Caldas na EB, 2, 3 (Ciclo) e na Escola Básica e Secundária S. Bento em Infias. O seu desaparecimento deixou muitos vizelenses, sobretudo ex alunos e colegas professores, muito preocupados no concelho de Vizela.

O caso foi aflorado logo após o seu desaparecimento  na SIC, no programa Linha Aberta (VER VÍDEO) moderado pelo jornalista Hernâni Carvalho que entrevistou, via telefone, Graça Guimarães, cunhada do professor desaparecido e ouviu especialistas em estúdio.

“É um mistério desesperante que estamos a viver", disse a cunhada do professor.

Segundo esta familiar, o prof. Egídio tinha fases em que se desorientava e sentia-se perdido mesmo dentro da cidade de Braga onde morava.

Egídio Guimarães fazia-se acompanhar sempre de duas sacas onde guardava livros, documentos e outros artigos. A sua cunhada referiu que ele não deixava ninguém tocar-lhe nas sacas e que reagia se alguém o fizesse. "Talvez alguém o tenha tentado assaltar e ele reagiu, não sabemos" - disse à SIC.

Graça Guimarães acrescentou ainda no mesmo programa que está em contato permanente com as autoridades, Polícia Judiciária, Polícia de Segurança Pública e GNR, sobretudo a de Fátima, mas que não receberam ainda nenhuma resposta concreta sobre o paradeiro do seu familiar. "O meu cunhado nunca desligava o telemóvel e todos os dias comprava livros e jornais. A conta bancária não tem sido movimentada".

Um comentador da SIC referiu que em Fátima há muitas câmaras de vigilância que poderão fornecer informações mas sem esquecer que naquele período estavam milhares de pessoas no chamado Altar do Mundo.

A família coloca várias hipóteses: estar perdido e desorientado; estar caído em alguma zona inóspita; alguém lhe ter feito mal na tentativa de assalto, são muitas e várias as equações e nenhuma resposta.

Egídio Guimarães desapareceu durante a semana da Jornada Mundial da Juventude em Fátima, terra de propalados mistérios...onde o mais recente é o seu. 

Familiares e amigos não desistem de o encontrar ou no mínimo de obter uma resposta concreta sobre o que aconteceu efetivamente. DDV



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