Grande empreendimento será edificado nos próximos dois anos.
Para sabermos mais pormenores do investimento, falamos com Rui Campelos, sócio da Habivizela, empresa que irá coordenar as vendas do edifício.
DDV – Fale-nos um pouco deste novo edifício.
RC – Trata-se da construção de 2 blocos de apartamentos ligados entre si, num total de 66 apartamentos e 3 lojas comerciais, a edificar num terreno adquirido pela Imobilasa já em 2021, bem no Centro da cidade do Porto, a poucos metros da Rua da Constituição e encostado ao campo de futebol Dragon Force e irá chamar-se "Edifício Zeca Afonso", pois está situado em artéria com o mesmo nome.
DDV – Que tipo de clientes querem servir com este produto?
RC – A Imobilasa apostou uma vez mais em apartamentos de tipologia T-1 e T-2, para um segmento médio alto, conseguindo assim atrair investidores e pequenas famílias.
DDV – Já tem empresa de construção e data de início da obra ?
RC – Estamos na fase de recolha de preço dos três empreiteiros a quem pedimos orçamentos. Tudo indica que até final deste mês de Janeiro já teremos escolhido o nosso parceiro e contamos iniciar a construção no primeiro trimestre de 2024, uma vez que o projecto já se encontra aprovado na Câmara do Porto. Por isso, o prazo de conclusão será no primeiro trimestre de 2026.
DDV – Numa conjuntura mundial complexa como nunca tivemos, acha que as vendas vão correr bem?
RC – A conjuntura mundial complexa já se vem mantendo desde 2020 com uma pandemia nunca vivida por nenhum de nós e que parou o Mundo; duas guerras fortíssimas; aumento nunca visto das taxas de juro e enorme inflação. Apesar de todas estas adversidades, o imobiliário continuou a subir de preço e com tudo o que se coloca no mercado, a ser vendido em curtos prazos, desde claro, que não se exagere no preço. E ainda um outro fenómeno: muito se falou nas moratórias e altas taxas de juro que iriam pressionar as famílias a entregar as casas aos bancos. E o que aconteceu ? O rácio de crédito vencido na banca está nos valores mais baixos dos últimos anos. Por isso, os próximos tempos não me parecem que possam ser piores. Antes pelo contrário. As taxas de juro já estão a baixar, a inflação também e as guerras tenderão a terminar.
DDV – O Porto já tem uma parcela grande dos investimentos totais da Imobilasa. Em que cidade construíram mais até hoje ?
RC – Existe um equilíbrio em termos de investimentos da Imobilasa entre o Porto e Vizela. Desde 1998 que a Imobilasa já construiu em Vizela 326 apartamentos e 93 lojas e como já noticiamos em Dezembro, estamos a dar inicio à construção do PH – Polés Habitat com mais 96 apartamento e 8 lojas junto à Escola Secundária. No Porto, e com inicio em 2002, a Imobilasa já construiu, 439 apartamento e 9 lojas, os últimos 355 distribuídos por 3 edifícios mesmo junto ao Hospital de S.João, cuja grandeza não nos deixa indiferentes quando lá passamos.
DDV – Quer então dizer que os próximos anos serão de grande investimento nesta área. Que outros projetos tem a Imobilasa em carteira?
RC – Como costuma dizer o fundador da Imobilasa, Sr. Armando Antunes, “Gerir uma empresa é como pilotar um avião. Se pararmos, ele cai”. E uma empresa nesta área de negócio não foge à regra. Ela tem que, constantemente, investir na aquisição de terrenos para posterior construção. E é exactamente o que a Administração da Imobilasa tem feito, tendo adquirido nos últimos anos alguns terrenos, no Porto e em Vizela, cujos projectos estão a ser trabalhados, para no momento adequado serem construídos e o seu produto colocado em venda.
DDV – Para terminar, já iniciaram as vendas?
RC – Iniciamos precisamente este mês. Estamos já a contactar todos os clientes que temos em carteira e que já nos compraram no Porto e já colocamos nas plataformas existentes do imobiliário bem como no nosso site www.habivizela.pt . Estamos plenamente convencidos que vamos ter grande sucesso na comercialização, pois os clientes já nos conhecem e sabem que iremos cumprir com os nossos compromissos nos prazos acordados e sem contratempos. DDV