Ao ddV, o presidente da Real Associação confirmou o fecho do Café, tendo sido informado pela anterior gerência atempadamente do mesmo.
José Manuel Pires disse que a sua Direcção vai encontrar, ainda esta semana, uma solução para reabrir o Café: "Temos de ter em conta que hoje os cafés não têm a rentabilidade de outrora, sobretudo de antes da Covid porque hoje as pessoas ficam mais em casa, ganharam novos hábitos, depois há vários cafés abertos nas proximidades e isto dificulta imenso quem pretende, com este negócio, ganhar devidamente. Estamos até a pensar se a solução não passa por criar e instalar outra área de negócio naquele magnífico espaço, embora numa vertente similar" - disse o presidente dos Bombeiros.
"Já temos algumas ideias e até já nos surgiu uma proposta", iremos analisar o que é melhor e mais duradoiro pois pouco adianta estarmos abrir concursos para dois ou três meses. A realidade dos cafés hoje é outra e não se compara à de antigamente" - diz o presidente José Manuel Pires.
Para se ter uma ideia da transformação da atividade e frequência dos cafés e similares, em 1988, quando o Café dos Bombeiros abriu, o seu primeiro gerente (bombeiro Inácio Batista, já falecido) tirava uma média de mil cafés por dia à chávena.