O novo e atraente imóvel será composto por 96 apartamentos e oito lojas comerciais, distribuídos por três blocos em quatro pisos.
Depois do enorme sucesso com os projetos do "Fórum Vizela", "Varandas 1, 2, 3 e 4" e do "Condomínio Fechado Santa Susana", que vieram trazer uma nova centralidade a Vizela tornando-a mais moderna e atrativa, a IMOBILASA vai avançar com um novo projeto ainda durante o ano de 2023. (Ver video e fotos)Trata-se do Edifício POLÈS HABITAT, a edificar em terrenos logo a seguir à Escola Secundária de Vizela e da sede da Sociedade Filarmónica Vizelense, na Avenida Padre Constantino Matos de Sá, a 350 metros do Fórum Vizela.
O novo imóvel será composto por 96 apartamentos e 8 lojas comerciais, distribuídos por 3 blocos em 4 pisos.
O início de construção está previsto para o primeiro trimestre de 2024 e a sua conclusão em meados de 2026.
Falamos sobre este projeto com Rui Campelos, responsável pela Habivizela-Imobiliária que irá comercializar o empreendimento em exclusivo.
DDV – A Imobilasa já tem uma fatia considerável do património imobiliário edificado na cidade de Vizela. Este junta-se ao currículo...
RUI CAMPELOS – É inegável que a Imobilasa muito tem contribuído para o crescimento acelerado do parque habitacional da cidade.
O Fórum Vizela, os 4 edifícios que compõem o complexo Varandas do Fórum e o Condomínio Fechado Santa Susana totalizam mais de 300 apartamentos e 90 lojas, tudo em 20 anos, o que é sem dúvida uma marca considerável. Eu atrever-me-ia a dizer que vai ser difícil alguém nos próximos 50 anos, fazer tanto pela cidade nesta área, como fez a Imobilasa nos últimos 20.
DDV - Este novo edifício é o reinício de uma nova vaga de construções?
RC – Assim o pretendemos. A Imobilasa possui no seu património vários terrenos no centro da cidade de Vizela, com grande capacidade construtiva. Todos eles já têm um plano para a sua construção. Contudo, Vizela tem as suas limitações no que diz respeito ao escoamento do produto. Assim, vamos iniciar esta construção e verificar a rapidez da sua venda. Se for rápida, que estamos convencidos será, logo estaremos a lançar um novo edifício.
DDV – Com o mercado imobiliário atual marcado por uma enorme procura, porque é que a Imobilasa demorou tanto tempo a iniciar um novo projeto. Já se passaram quase dois anos desde a inauguração do último edifício.
RC – A Imobilasa conscientemente teve que esperar que a enorme turbulência de preços dos materiais de construção estabilizasse. Era um completo suicídio iniciar um novo projeto com os preços de construção praticados no ano de 2022 e inicio de 2023. Muito menos no mercado de Vizela onde os valores de venda nos obrigam a uma gestão muito apertada dos custos de construção. Daí que só agora, com alguma estabilização, estamos a reiniciar as construções.
DDV – Com as taxas de juro num patamar tão alto, acredita ter clientes ?
RC – Claro que sim. É o momento ideal para o cliente comprar em construção. Como vem sendo habitual, a história repete-se no imobiliário no que diz respeito a taxas de juro com ciclos de altos e baixos. Estou convencido de que, mesmo com as enormes convulsões mundiais, as taxas de juro de hoje em dia estão no seu patamar máximo e terão tendência para descer. É esta também a visão da maioria dos analistas. Desta forma e considerando que
o prédio só ficará concluído em meados de 2026, será espectável que nessa altura já as taxas estejam equilibradas e em valores abaixo dos três por cento (3%) o que fará com que as prestações bancárias desçam significativamente para valores aceitáveis.
DDV – O imobiliário é dos poucos setores que não se ressentiu com a instabilidade internacional. Será que vai continuar assim?
RC – Estou convicto que assim será. Primeiro porque o imobiliário ainda é o setor mais seguro para investimento, desde que se respeito a regra do “ diz-me o que tens e onde”, quer dizer que, para além da qualidade do imóvel, a sua localização faz toda a diferença. E nesse ponto, todas as construções da Imobilasa são em zonas importantes e centrais das cidades, nomeadamente em Vizela e no Porto. Por isso a sua valorização no tempo será sempre uma realidade. Depois, porque o imobiliário passou nos últimos 5 anos por uma pandemia nunca vivida por nenhum de nós, uma abrupta oscilação de preços de construção e por duas fortíssimas guerras que teimam em não terminar. Por fim, as taxas de juro com uma subida única na historia, mas que os bancos rapidamente se prontificaram a conseguir soluções para equilibrar as finanças dos seus clientes. E mesmo assim, o mercado imobiliário continua estável e sempre a valorizar.
DDV – Hoje em dia os preços dos apartamentos estão em valores que não são acessíveis à maioria dos Vizelenses. Este novo projeto vai ter oferta a preços mais baixos?
RC – O prédio terá na sua maioria apartamentos de tipologia T-2, seguidos de T-3 e T-1. Os preços iniciam-se nos 140.000,00 € para um T-1, 160.000,00 € para um T-2 e 242.500,00 e para um T-3.
"O Imobiliário ainda é o setor mais seguro para investimento".
DDV - São preços equilibrados?
RC - Sim. São preços equilibrados e para várias bolsas. Basta olhar para o oferta imobiliária atual em Vizela e rapidamente verificamos que estes preços estão muito equilibrados.
DDV – A opção da compra em detrimento do arrendamento é a melhor opção?
RC – Sem qualquer margem para duvidas. É só falar com todos os mais de 300 clientes que nos compraram apartamentos em Vizela nos últimos 20 anos e certamente lhe dirão que foi a melhor opção que podiam ter tomado. Todos eles veem hoje o seu património imobiliário valorizado, em muitos casos quase duplicando o seu valor. Por outo lado, quem simplesmente arrendou está hoje sem património e a pagar rendas cada vez mais altas e sempre sujeitos a que o seu contrato não seja renovado, ficando depois sem habitação. E estou convencido que esta tendência será para se manter.
DDV – E a banca irá estar disponível para financiar os potenciais compradores?
RC – O negócio da banca mais seguro e rentável é o Crédito Habitação. Por isso é que continuamos a assistir às enormes “guerras” de spread’s entre bancos. Tal como fizemos no passado, para este empreendimento já estamos a negociar com alguns bancos condições especiais para os nossos clientes, nomeadamente a isenção da comissão de avaliação, a comissão de estudo do processo, entre outras, com uma poupança implícita superior a 600,00 €, bem como taxas fixas e variáveis mais atrativas.
DDV – As notícias nacionais sublinham muito a dificuldade que os jovens tem em adquirir habitação. Vão tomar alguma medida que ajude este segmento de clientes?
RC – A maior dificuldade dos jovens na aquisição de habitação, está relacionada com os capitais, normalmente de 10% do valor da compra, que os bancos não financiam. A maioria dos jovens não tem capacidade de poupança suficiente para fazer um pé de meia para esse efeito. Também os valores dos impostos (IMT, Imposto de selo) escritura e registos, criam uma carga financeira muito forte neste segmento jovem. Daí que, tal como já o fizemos noutros prédios, criamos condições especiais para a aquisição de apartamentos para jovens até aos 35 anos. São condições únicas, que vem colmatar todas as dificuldades iniciais acima referidas. Uma oportunidade única de adquirir um apartamento no centro da cidade, pois é para nós muito importante a continuação da fixação dos nossos jovens na nossa terra.
DDV – Os clientes vão notar alguma diferença na construção deste novo edifício, em relação aos anteriores construídos?
RC – Sem duvida que sim. Tem havido uma evolução positiva na qualidade de construção e acabamentos. Tendo em conta a nossa experiencia na área e conhecimento da vontade da maioria dos clientes e também obedecendo ás novas regras de construção, este novo edifício já irá contar com ar condicionado incluído no preço de venda, terá as carpintarias lacadas, cerâmicos em imitação de mármore e cozinha completa com eletrodomésticos. Este equipamento fará com que muitas das alterações anteriormente solicitadas pelas clientes e que normalmente eram extras, deixem de o ser.
"Outro fenómeno a que temos assistido é ao interesse dos nossos emigrantes na compra de habitação na sua terra natal, porque são os próprios a reconhecer que Vizela está melhor e mais atrativa".
DDV - Que tipo de clientes contactam a Habivizela na procura habitacional?
RC – Todo o tipo de clientes. Desde pessoas que pretendem adquirir a sua habitação própria permanente, até a alguns investidores que depois colocam os apartamentos em arrendamento. Mas todos tem um ponto em comum – querem viver no centro da cidade e os prédios até hoje construídos pela Imobilasa, são bem no coração de Vizela.
DDV - De onde são oriundos os vossos clientes? Sente que há cada vez mais pessoas interessadas em vir viver para Vizela?
RC – Vizela está sem duvida na moda e para isso muito tem contribuído o nosso Presidente Dr Vitor Hugo Salgado. Daí que já exista uma grande percentagem de compradores de outras localidades vizinhas. Outro fenómeno a que temos assistido é ao interesse dos nossos emigrantes na compra de habitação na sua terra natal, porque são os próprios a reconhecer que Vizela está melhor, mais atrativa e a proporcionar uma qualidade de vida que os faz voltar a apostar na sua cidade.
DDV - Depois do Edifício POLÈS HABITAT arranca o grande empreendimento do Cruzeiro do Sul? Já há datas?