Distrital do PSD de Braga está mobilizada para o próximo Congresso do PSD em Almada… e acusa Governo de mentir em sede do OE.
A Comissão Política da Distrital do PSD de Braga reuniu a Assembleia Distrital, presidida por Ricardo Rio, no sábado passado, numa unidade hoteleira de Braga, onde estiveram presentes mais de uma centena e meia de Delegados eleitos para esta estrutura, presidentes de concelhia, autarcas e deputados eleitos à Assembleia da República.
Com o auditório completamente cheio, realizou-se uma das mais frequentadas reuniões dos últimos tempos.
Em causa estava a análise e discussão da atual situação política e das propostas de alteração aos atuais estatutos do Partido.
Depois de uma intervenção inicial do Presidente da Comissão Política Distrital, onde Paulo Cunha evidenciou a degradação dos serviços públicos e o empobrecimento do país, como consequências da atual governação, no que foi secundado pelas intervenções que se lhe sucederam, seguiu-se a apresentação da proposta de revisão estatutária.
A proposta que a Comissão Política Nacional do PSD levará ao congresso de 25 de novembro representa uma evolução da “carta magna” do PSD, tendo Paulo Cunha evidenciado os objetivos da Ética e Transparência, da abertura do PSD à sociedade civil, da modernização do funcionamento do partido e o incentivo à participação dos militantes na vida interna do PSD.
“Foi um debate profundo, interessado e mobilizador para o próximo congresso, uma demonstração de que os militantes do distrito de Braga estão focados, unidos e sintonizados com a linha política seguida pela atual direção do partido, liderado por Luís Montenegro”, referiu Paulo Cunha.
Este dirigente, que é também Vice-presidente da Nacional do PSD, recordou na sua intervenção inicial que o Governo está a mentir aos portugueses em sede do Orçamento de Estado.
“O PS baixou o IRS devido à forte pressão do PSD. O Governo parece estar a dar com uma mão, mas a verdade é que está, de uma forma subtil, a tirar com as duas. Os impostos indiretos vão subir, e muito. A população com mais dificuldades financeiras e a classe média vão sentir, infelizmente, as consequências nefastas deste OE, o que se irá refletir nos bolsos dos portugueses e a curto prazo”, alertou Paulo Cunha.