Três bandeiras sobre a urna de Baltazar Oliveira


Centenas de pessoas juntaram-se ao final da tarde de hoje para o último adeus a um Homem que Vizela se habituou a conhecer como um grande amante e defensor da natureza.
Baltazar Oliveira, mais de 30 anos presidente da Casa do Povo de Vizela, faleceu aos 74 anos de idade a fazer aquilo que marcou quase toda a sua vida: a cuidar dos campo, da agricultura, tendo perecido debaixo do trator agrícola que o próprio conduzia.
Foi militar no Ultramar e o Núcleo da Liga dos Combatentes, numa nova norma que chegará a todos os ex-combatentes nas ex-colónias residentes neste concelho, através do seu Presidente José Manuel Oliveira,  acompanhado pelo Presidente da Câmara Municipal de Vizela, amortalharam a sua urna (carregada pelos filhos e outros familiares) com a bandeira nacional; o sucessor de Baltazar na presidência da Casa do Povo, Júlio César Ferreira, colocou a bandeira desta instituição; e o presidente rotário Frederico Freitas colocou a bandeira do Rotary Clube de Vizela do qual o falecido fazia parte.
A igreja de S. João das Caldas ficou repleta de familiares, amigos e admiradores do falecido. 

De uma forma geral toda a comunidade vizelense se fez representar na despedida a este bom vizelense porquanto Baltazar Oliveira foi em toda a sua vida um homem de portas abertas e sempre disponível para todos como fez questão de salientar o pasre José Marques Machado na missa de corpo presente. 
O sacerdote referiu ainda que Baltazar Oliveira era um homem muito culto o que levava muita gente a pensar que tinha grandes estudos, debatendo qualquer assunto com grande conhecimento. 
O pároco de S. João das Caldas referiu ainda o amor que Baltazar Oliveira dedicava à sua atividade de agricultor, "o último agricultor concelho de Vizela que nos deixou de forma inesperada, violenta e muito triste".
O Grupo Coral da Universidade Sénior do Rotary Clube de Vizela cantou a missa fúnebre. 
O cortejo, enorme cortejo que acompanhou os restos mortais de Baltazar até à sua última morada, no cemitério de S. João das Caldas, a sua freguesia de sempre, evidenciava a tristeza acumulada desde o fatídico dia de segunda feira 9 de Outubro. 
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