Três meses depois o mistério, a falta de informação, mantém-se como nos reafirmou hoje a professora aposentada Andréa Mota, amiga de profissão do desaparecido. Foram ambos professores em Vizela (o prof Egídeo leccionou na EB, 2,3-Ciclo e na Escola em Infias. Andréa Mota referiu ao ddV que todas as acções levadas a cabo pelas autoridades, incluindo a Polícia Judiciária, e pessoas da família e amigas para encontrar o septuagenário têm dado em nada. "Ninguém sabe dele, ninguem sabe o que aconteceu".
"Todas as hipóteses foram equacionadas na procura do professor Egídeo. Inclusive nas morgues e nos hospitais porém não há qualquer pista que ajude a desvendar este mistério. Nenhum hospital nenhuma morgue registou a entrada de pessoa ou corpo com a identidade ou características do professor residente em Braga" - diz-nos a professora Andréa.
Considerando que em Portugal há determinadas pessoas que se juntam a seitas religiosas e das quais se perde o seu rasto, Andréa Mota não acredita nessa eventualidade: "O Egídeo era ex-jesuíta, não tinha qualquer tipo de relacionamento desses". - disse.
DORMIU EM FÁTIMA
Ex professor da Escola EB, 2,3 de Vizela, também conhecida por Ciclo, e da Escola em Infias, encontra-se desaparecido desde o passado dia 23 de julho. Tem 76 anos.
O alerta do seu desaparecimento foi comunicado à GNR (e depois passou para a PSP de Braga) por Andréa Mota, amiga do professor Egídeo e também ex professora da Escola de Vizela onde o conheceu.
Andréa Mota disse ao Digital de Vizela que o professor, que tal como ela residia em Braga (também morou na Apúlia), nunca se ausentava por muito tempo sem lhe telefonar e como tal estranhou a falta de contato: "O professor Egídio gostava muito de viajar e comunicava muitas vezes comigo.
No dia 21 de julho ligou-me, no dia 22 levantou dinheiro e no dia 23 saiu de uma Albergaria em Fátima. Presumo que terá ido a Lisboa à Jornada Mundial da Juventude e para ver o Papa. Depois de alguns dias sem receber qualquer contato dele, o que achei estranho, liguei-lhe mas o telemóvel estava desligado. E nunca mais foi ligado a partir desse dia" - disse a prof. Andréa ao ddV dias depois do primeiro alerta. DDV
Outras notícias