Agradeço à equipa médica do FC Vizela


No dia 7 de maio, o vitoriano Nuno André, de 31 anos, caiu duma altura de 10 metros de uma bancada do estádio D. Afonso Henriques, durante o jogo Vitória SC - Vizela, ficando estatelado em cima das cadeiras da bancada inferior.

O acidente deixou este adepto entre a vida e a morte (felizmente salvou-se) e com várias mazelas, algumas ainda por ultrapassar definitivamente e estarrecidos todos os adeptos que assistiram à queda, alguns ficaram mesmo em estado de choque.

Saiu do hospital mês e meio depois do internamento.

O jogo Vitória-Vizela foi interrompido durante 12 minutos enquanto Nuno André era assistido. O estádio foi tomado pelo silêncio e assim continuou mesmo depois do jogo retomado.

A edição de hoje do Desportivo de Guimarães, através do jornalista Bruno Freitas, apresenta uma reportagem com Nuno André tendo este aproveitado a oportunidade para agradecer a tantas pessoas e instituições que o ajudaram sem esquecer as equipas médicas do Vitória e do Futebol Clube de Vizela pelo imediato auxílio prestado: "Todos me ajudaram neste milagre, na segunda oportunidade que a vida me deu". - disse ao Desportivo.

Quatro meses depois de se ter desiquilbrado do acidente (na ocasião da queda os colegas tentaram agarrá-lo e com um pequeno toque poderão tê-lo desviado duma queda mortal)  ainda não foi ver qualquer jogo por uma questão de segurança física:

(...) Ainda tenho o braço limitado, posso ficar pior com qualquer aperto. Mas, tenho saudades de estar ao lado de muitos dos meus amigos, com quem me habituei a ver futebol. É a minha claque, a minha familia Tenho saudades, mas primeiro está a minha saúde".

(...) Ao mesmo tempo que tive muito azar, também tive muita sorte ao sobreviver à queda", recorda.

 Esteve no hospital um mês e meio para cumprir os primeiros processos de recuperação da fractura exposta no braço direito, além das lesões na coluna, costelas e bacia.

"Já recuperei de várias lesões. O braço é que está pior, mas tenho esperança de ficar a 100 por cento". Por isso, nas próximas semanas continuará a dar seguimento aos tratamentos de fisioterapia. "Acredito que o pior já passou.Aquele mês e meio no hospital, onde fui muito bem tratado no serviço de ortopedia, não foi fácil. Tive muitas dores, sentia saudades de casa e de estar livre". - disse ao semanário vimaranense.

Partilhar