Os dois golos do Vizela gelaram o estádio de Alvalade e os adeptos locais acabaram por brindar a equipa com assobios. Infelizmente o tempo de desconto é sempre grande para as equipas ditas pequenas quando estas beneficiam de resultado positivo.
Os dois treinadores apresentaram no final do Sporting-Vizela (3-2) discursos antagónicos.
ASSOBIOS DOS ADEPTOS
Responde Rubem Amorim
«O que vi foi um clube grande. Primeira parte em que não deixámos o Vizela fazer nada. Depois foi futebol. Na segunda parte, uma equipa que luta pelo título, está a ganhar em casa e deixa-se empatar… os adeptos reagiram como adeptos de clube grande. Apoiaram e estavam contentes, assobiaram quando não estavam, as substituições não resultaram e o Vizela empatou, mas depois no final já cantaram a canção do Paulinho e foram contentes para casa, como adeptos de clube grande. A pressão será sempre a mesma», assegura o treinador do Sporting depois da vitória por 3-2, este domingo, frente ao Vizela.
PABLO VILLAR OTIMISTA
O treinador do FC Vizela referiu no final da partida:
«Já sabíamos que o Sporting ia entrar muito forte, com este grande ambiente no estádio, que estava cheio, em torno da equipa. Sofremos um golo cedo e mais um logo a seguir, mas, apesar de alguns problemas, chegámos melhor ao final da primeira parte. Na segunda, continuámos a crescer, fizemos o 2-2 e foi uma pena termos sofrido o golo mesmo no final, sobretudo porque conseguimos manter o Sporting longe da baliza durante largos períodos», analisou o treinador do conjunto minhoto.
Segundo Pablo Villar, há, porém, razões para otimismo: «Temos de continuar a construir, sustentados nos aspetos positivos deste jogo, porque se conseguimos fazer o que fizemos neste estádio, também conseguiremos noutros. Estamos em processo de construção, para sermos melhores a cada dia e faltam ainda contratações porque faltam-nos algumas características no plantel que não possuímos.»
In A Bola