(Comunicado) O CDS-PP, preocupado com as crescentes falhas do Estado e as consequentes dificuldades sentidas pelos portugueses, nomeadamente em termos de acesso a cuidados de saúde, à sua qualidade e segurança, sublinha os erros decorrentes destes 7 anos de governação socialista:
1- Há hoje mais portugueses sem médico de família;
2- Há hoje mais cirurgias e consultas em atraso no SNS;
3- Há hoje mais urgências de diversas especialidades encerradas;
4- Há hoje mais médicos a saírem do SNS;
5- Há hoje menos meios do INEM disponíveis;
6- Há hoje menos camas de cuidados continuados disponíveis;
7- Há hoje mais procura de cuidados paliativos por responder,
8- Há hoje mais despesa pública com o SNS (e com piores resultados);
Tudo isto apesar da elevadíssima carga fiscal, cada vez mais pesada, que enriquece os cofres do Estado e empobrece os bolsos dos portugueses, sem que tal se reflita em ganhos de qualidade de vida ou de acesso a serviços públicos de qualidade, como é o caso da Saúde;
Tudo isto apesar de sucessivas mudanças de Ministros de Saúde, sem que daí advenha qualquer resultado positivo;
Tudo isto apesar da criação apoteótica de uma Direção Executiva que, meses depois, ainda não demonstrou a sua competência;
E tudo isto resulta da má governação, desorientação estratégica e obstinação ideológica do partido socialista.
O CDS-PP está vivo, tem estado atento e cumpre-lhe afirmar que este não é o caminho. Este não será o NOSSO caminho, nem aquele que os portugueses precisam e aspiram.
Temos uma visão para a Saúde, temos propostas concretas. Aqui ficam algumas:
1- Assegurar uma verdadeira articulação entre os Cuidados de Saúde Primários, os Cuidados Hospitalares, os Cuidados Continuados e Paliativos, garantindo uma integração funcional;
2- Tornar o SNS um sistema de proximidade, com acesso rápido dos cidadãos aos cuidados de saúde, quer sejam do setor público, social ou privado;
3- Garantir que os serviços de urgência hospitalar sejam compostos por profissionais de saúde dedicados a essas funções em número adequado e grau de diferenciação compatíveis com o desempenho;
4- Criar uma Carta Nacional de Equipamentos de Saúde;
5- Proceder ao desenvolvimento e lançamento dos concursos públicos para as indispensáveis requalificações de Equipamentos degradados ou novas Unidades Hospitalares ou Centros de Saúde/USF;
6- Reforçar, dentro do contexto do presente quadro epidemiológico e com o aumento da doença crónica, o apoio às ERPIS (Estrutura Residencial para Pessoas Idosas), nomeadamente em recursos técnicos e humanos qualificados (de apoio social e da saúde) e na comparticipação que é efectuada pelo Estado .
CDS-PP