Por iniciativa da Grã Ordem Afonsina, uma associação cultural vimaranense dedicada ao estudo e divulgação da vida e obra de D. Afonso Henriques, o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra resolveu associar-se à promoção de uma cerimónia de homenagem a D. Afonso Henriques na passagem do 837o aniversário do seu falecimento, ocorrido em Coimbra no dia 06 de dezembro de 1185.
Essa homenagem terá lugar no dia 04 de dezembro de 2022 e constará de uma Celebração Litúrgica dominical às 11.30 horas, na Igreja de Santa Cruz, animada pelo grupo coral denominado Chorus Anima Populi, de Guimarães, que cantará as quatro composições da autoria do maestro Júlio Dias (Kyrie, Gloria, Sanctus e Agnus Dei) integrantes da chamada Missa da Fundação de Portugal. E pelas 15,00 horas está programada uma conferência na Sala do Capítulo, onde estarão presentes diversas individualidades para falar sobre o recente desígnio de comemoração do 9o centenário da Fundação de Portugal no ano de 2028 e, bem assim, da criação da Rota da Narrativa Afonsina, uma iniciativa que prevê a criação de relações de amizade e cooperação com entidades e coletividades nacionais e estrangeiras interessadas em aprofundar o conhecimento histórico sobre a vida e obra de D. Afonso Henriques, em especial aquelas que se situam em cidades, vilas e aldeias que foram palco dos principais factos históricos por ele protagonizados.
De recordar que no passado dia 05 de outubro aconteceu em Guimarães a primeira iniciativa deste projeto, com a reunião entre a Fundação Rei D. Afonso Henriques, de Zamora e Bragança, e a Sociedade Histórica da Independência de Portugal, de Lisboa, tendo resultado a ideia de instalação de uma estátua de D. Afonso Henriques em Zamora no dia 28 de maio de 2023, obra essa que será executada pelo escultor Dinis Ribeiro e que tem já assegurado o patrocínio de três importantes empresas vimaranenses. Apesar de Guimarães ser a cidade que presta o culto mais vivo e intenso a D. Afonso Henriques, desde logo porque até o representa no emblema do Vitória Sport Clube, a verdade é que as cidades de Zamora e Coimbra representam o Alfa e Ômega da vida e obra de D. Afonso Henriques, uma vez que marcam o princípio e o fim da sua vida política como fundador do estado-nação português.
É nosso desejo que, com a aquiescência do Mosteiro de Santa Cruz e da Diocese de Coimbra, esta celebração se repita nos próximos anos no primeiro domingo de dezembro e se transforme num evento de interesse nacional. Que ao lerem esta nota de imprensa, todos os portugueses e patriotas se sintam convidados a participar nesta justa e oportuna homenagem ao Rei Fundador de Portugal, refere uma enta enviada pelo Presidente da Direção, Florentino Cardoso.