Durante a semana centenas de trabalhadores, a grande maioria mulheres, deslocavam-se para as Confecções Garça Real, Caravela, GUI. Outros para as Sedas Vizela, Mundotextil, Empresa de Baixo, etc. entre outras empresas e a vetusta rua estava constantemente pejada de gente.
Ao domingo era o espaço de passeio de casais, eles com um pequeno rádio encostado ao ouvido ouvirem os relatos da Emissora Nacional, e de engates.
A rua Dr. Abílio Torres, sambodromo de cortejos profanos e religiosos, tem, ainda, uma mística invulgar, apesar dos novos espaços criados nas duas últimas décadas, como os referidos, a circular e outros, lhe tivessem aliviado um pouco o estatuto de artéria "obrigatória", ou a "risca ao meio" como alguns detratores pejorativamente a apelidavam em jeito de quererem diminuir o que já era grande.