Portugal registou este ano, até 30 de junho, 68 mortes em meio aquático, um recorde dos últimos cinco anos, informou esta terça-feira a Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores citada pela Agência Lusa.
As vítimas são sobretudo homens (72,1%) e as fatalidades verificam-se em rios e mar, locais não vigiados (97,15), destacou a federação.
Os dados constam de um relatório do Observatório do Afogamento, da FEPONS, relativo ao primeiro semestre, no qual se destaca que se verificou um aumento dos óbitos nas idades mais jovens, até aos 24 anos, e que a maioria das vítimas mortais estava a tomar banho (26,5%), mas que 5,9% encontrava-se a passear junto à água ou a pescar (5,9%).
Por outro lado, verificou-se um "equilíbrio entre os registos no litoral e no interior", salientou a FEPONS em comunicado.
Em 2021, também entre janeiro e junho, tinham sido registadas 46 mortes;
64 mortes em 2020;
44 mortes em 2019;
53 mortes em 2018
62 mortes em 2017.