“Guimarães orgulha-se do seu Tribunal da Relação”, quem o disse foi Domingos Bragança, Presidente da Câmara, na cerimónia comemorativa, na manhã desta quinta-feira, 12 de maio.
Na manhã desta quinta-feira, 12 de maio, o Salão Nobre do Tribunal da Relação de Guimarães foi o palco da cerimónia comemorativa do 20º aniversário deste importante tribunal de segunda instância, um evento que contou com a presença, entre outras individualidades, de Henrique Araújo, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Domingos Bragança, Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Jaime Silva, Pintor, e António Sobrinho, Presidente do Tribunal da Relação de Guimarães.
A tónica dos discursos protocolares foi dominada pelas expressões de regozijo pelos 20 anos de atividade do Tribunal da Relação de Guimarães e pela sua importância no contexto nacional. Henrique Araújo sublinhou que este tribunal de segunda instância serve uma população de cerca de 1 milhão de habitantes, prestando serviço às comarcas de Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança. António Sobrinho considerou o dia como festivo e quis prestar tributo a todos os que tornaram possível o projeto, desde a sua origem atá aos dias de hoje. “Ao longo destes 20 anos, a nossa história foi de sucesso, o que augura um futuro auspicioso”, disse.
Domingos Bragança, Presidente da Câmara, disse que “Guimarães orgulha-se do seu Tribunal da Relação”. Para o Edil, este projeto é um exemplo de como a descentralização tem tudo para dar certo. Depois de parabenizar todos os que fizeram e fazem do tribunal uma referência nacional, Domingos Bragança teve a oportunidade de transmitir as ideias de desenvolvimento em que Guimarães assenta: “Guimarães tem três pilares fundamentais, que densificamos todos os dias, que são a Educação, a Cultura e a Ciência”. Para o Presidente da Câmara, estes são pilares que robustecem as instituições e empoderam o cidadão, o que também é bom para a Justiça. O passado da cidade foi lembrado, mas também a recente nomeação como cidade-piloto do projeto europeu “Missão Cidades”, projeto que persegue a neutralidade carbónica até 2030. A terminar, Domingos Bragança referiu-se a Jaime Silva, prestigiado pintor que doou parte do seu acervo a Guimarães e que viveu, expôs e lecionou na cidade. “Queremos o Tribunal da Relação identificado com a cidade”, concluiu.
Antes dos discursos protocolares, houve lugar a um momento musical protagonizado pelo Quarteto de Cordas da Orquestra Clássica do Centro, com a participação da soprano Beatriz Maia. Foram interpretadas obras de Haendel, Piazolla, Gershwin, entre outros compositores. No final, teve lugar a inauguração da exposição “Impulso e Matéria”, do pintor Jaime Silva, com curadoria de Sónia Moura. Uma exposição que estará aberta ao público até 15 de julho e que permite apreciar algumas das fases mais significativas da sua atividade artística.