A Inquisição, ou Santa Inquisição foi[1] um grupo de instituições dentro do sistema jurídico da Igreja Católica Romana cujo objetivo era combater a heresia, blasfémia, bruxaria e costumes considerados desviantes. Violência, tortura, ou a simples ameaça da sua aplicação, foram usadas pela Inquisição para extrair confissões dos hereges.[2] Começou no século XII na França para combater movimentos religiosos vistos como heréticos, em particular, em relação aos cátaros e valdenses. Entre os outros grupos que foram investigados pela Inquisição Medieval encontram-se os fraticellis, os hussitas (seguidores de Jan Hus) e as beguinas, e os conversos. A partir da década de 1250, os inquisidores eram geralmente escolhidos entre os membros da Ordem Dominicana para substituir a prática anterior de utilizar clérigos locais como juízes.[3] O termo Inquisição Medieval cobre os tribunais do século XII até meados do século XV. Wikipédia
Santa Inquisição condenou bruxa de S. Paio
Esta sentença com 299 anos foi publicada no Arauto da Santa Inquisição, documento descoberto pelo nosso estimado colaborador António Cunha cuja pesquisa agradecemos.
A mulher condenada em 1723, chamava-se Catarina Francisca, natural de S. Paio de Vizela e residente em Vila Fria (freguesia atualmente do concelho de Felgueiras mas que pertencia ao concelho de Guimarães), Arcebispado de Braga. Tinha 60 anos, profissão trabalhador e era casada com Domingos Francisco.
"Por fazer curas com palavras e ações (...) e por ter pacto com o Demónio, foi sentenciada em dois anos para o Obispado de Vizeu".
Outras pessoas, acusadas das "mesmas ligações ao Demónio, foram queimadas vivas na fogueira. Taras e manias!!!
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