O Clube da Política O Presidente que "nunca quis ser herói", mas que o foi… Jorge Sampaio foi Firme, mas doce. Heróico, mas discreto. Amado sem gostar de ser venerado. Estadista sem deixar de ser cidadão comum.
Cidadão exemplar, popular sem ser populista. Foi na amplitude das palavras, que são opostas mas que não se contradizem entre si Para Jorge Sampaio, Portugal nunca foi uma abstração, uma fortaleza fechada, para Jorge Sampaio, Portugal foi cada um dos milhões de portugueses, mais os milhares de milhões dos nossos irmãos a sul e a norte deste mundo que é um só", disse, e isto era o amor que Sampaio tinha por Portugal e pela causa pública não estava fechado nem "emoldurado" na glória do que o país foi um dia. Antes pelo contrário.
Era na fragilidade (e não na força), dos riscos e nos problemas do país e do mundo, que Sampaio mais amava e mais servia. Não amou Portugal pela força, mas pela fragilidade: "Quando é o reconhecimento da fragilidade a inflamar o nosso amor, a chama é muito mais pura”.
Jorge Sampaio foi decisivo e deixou a sua marca, desde os seus tempos de jovem no combate à ditadura, como na ajuda aos perseguidos, primeiro, e aos desprotegidos, depois (os timorenses, os sírios, os afegãos), como ainda no "sujar as mãos de intelectual nas obras de que se fazem as escolas, as ruas, as cidades".
O Clube da Política de Vizela pretende a atribuição póstuma do estatuto de Cidadão Honorário do Município de Vizela a Jorge Sampaio pela coragem e pela assinatura e publicação do Decreto-Lei da Criação do Concelho de Vizela perpetuar a memória de Jorge Sampaio para as gerações vindouras, com a atribuição da nova toponímia.
Para além da atribuição da toponímia, substituindo a atual Praça da República por Largo Dr. Jorge Sampaio, propomos a criação de um monumento, na parte cimeira da escadaria nova do Jardim Manuel Faria com um monumento evocativo de apenas um poste hasteado com a maior bandeira com as maiores dimensões até agora vistas do Município de Vizela como Jorge Sampaio mandou fazer ao cimo do Parque Eduardo VII Temos a firme convicção que Jorge Sampaio amou Portugal, não pela força mas pela sua fragilidade.
O Clube da Política
José Manuel Ferreira Guimarães
Victor Cunha
Fátima Coelho
João Paulo Monteiro