Um aviso já desbotado, sem assinatura nem timbre, perdura há tempo naquela que é agora a entrada principal das Termas de Vizela (antiga ala norte)
anunciando que é aguardado que a empresa responsável pelo fornecimento de água sulfurosa (Companhia dos Banhos, entenda-se) "forneça água de qualidade".
Ao que o ddV apurou junto de alguém próximo à Companhia dos Banhos, "aquele aviso não corresponde à realidade pois há três furos a levar água de qualidade e devidamente aprovada pelas instâncias de saúde ao balneário termal desde o parque, Mourisco e antigo quartel da GNR".
Estranho é também o facto da fonte de água quente que se encontra no Parque das Termas junto ao lago grande não estar a brotar água porquanto isso é sinónimo de que a água que está a chegar dos três furos ao balneário estar a ser despejada. "A fonte do Parque, que muitas pessoas aproveitam para molhar os pés, apenas deita água quando os depósitos que servem o balneário estão cheios. E a água está a seguir para lá e em condições".
O aviso que supostamente foi colocado pela empresa Tesal, que explora o hotel e as Termas, revela o contrário.
Neste prejudicial ping-pongue, a instância termal continua a meter água: está encerrado o balneário principal, as piscinas e o Mourisco que merecia uma visita guiada para se perceber como foi possível deixar cair aquele estado um espaço que foi totalmente remodelado e que poderia ser uma boa fonte de receita, de lazer e saúde.
Com este marasmo que ninguém sabe quando termina, perdem as Termas que tardam em recuperar o prestígio de outrora (veja-se aqui perto o dinamismo das termas das Taipas que todos os dias fazem chegar às nossa Redação vastos programas das suas iniciativas), perde Vizela e os vizelenses. É pena!
