Jornal de Notícias avança que Os credores da Coelima aprovaram, esta sexta-feira de manhã, a venda da empresa de Guimarães à têxtil Mabera, de Vila Nova de Famalicão, por 3,7 milhões de euros. A tipografia vizelense Vizelfraf, credora, votou contra.
A notícia da autoria do jornalista Delfim Machado acrescenta: "A venda foi aprovada na Assembleia de Credores que está a decorrer no Tribunal de Guimarães. Em causa estava a decisão sobre três propostas que estavam em cima da mesa.
A maior era a da têxtil Mabera, que ofereceu quase 3,7 milhões de euros pela Coelima, mais o pagamento das dívidas ao Fisco e à Segurança Social, que se estima em mais de 700 mil euros. Obteve 89,0158% dos votos.
A proposta teve o voto contra dos credores Viptrade e Vizelgraf, que totalizam 1,066% dos créditos. Abstiveram-se os 215 trabalhadores sindicalizados e a Segurança Social, num total de 9,7961% dos créditos. Os restantes votaram a favor, o que resulta na aprovação da venda da Coelima à Mabera, por 3,7 milhões de euros, com 89,0158% dos votos dos credores.
As restantes propostas não foram votadas tendo em conta que a da Mabera obteve a maioria dos votos. A segunda proposta mais alta era a do consórcio Mundotêxtil/Felpinter, que ofereceu 2,6 milhões mais a regularização das dívidas contributivas e fiscais.
A proposta mais baixa era a do consórcio RTL/José Fontão e Cia, que se propunha a pagar 1,750 milhões de euros.
Recorde-se que a Coelima, uma histórica têxtil nacional com sede em Pevidém, Guimarães, apresentou-se à insolvência em abril, sem salários em atraso mas com mais de 500 credores. Os créditos reconhecidos são de cerca de 50 milhões de euros.
A venda agora aprovada permite que seja a Mabera a pagar os salários de junho, assegurando a continuidade do funcionamento da fábrica." Jn