A Coordenadora Concelhia de Vizela da Coligação Democrática Unitária (CDU) apresentou no sábado o primeiro candidato as próximas eleições autárquicas.
Como aconteceu em 2017, o candidato à Presidência da Câmara Municipal de Vizela é ANTÓNIO Joaquim Pereira VEIGA.
Esta força política vizelense, com sede na Vista Alegre, propõe-se apresentar os restantes candidatos nas próximas semanas sendo de antever que terá candidaturas às cinco Assembleias de freguesia e, naturalmente, à Assembleia Municipal.
António Veiga, enfermeiro de profissão, denota desde sempre um conhecimento e acompanhamento atento sobre o concelho de Vizela, dispondo-se, nesta sua nova missão, a apresentar os mais profundos argumentos da candidatura da CDU.
Na sua intervenção referiu: “Uma vez mais somos candidatos à câmara de Vizela para fazer a diferença, ser complementares e integrantes na criação dum concelho com visão para o futuro.
Por comodismo alguns políticos, na caça do voto, tendem a uma política do imediatismo ou mesmo do populismo, numa falsa premissa de auscultar os interesses da população que servem, faz-se sem um planeamento adequado ou com projecção no futuro. Inebriados nessas mensagens ou actos alguns seguem-nos cegamente sem perceberem os perigos que daí advém. Vivem à custa do ruído que criam com tendência para beneficiar um nicho restrito, contribuindo para a oportunidade do clientelismo e da corrupção. Dificilmente deixaremos de ser pequenos se continuarmos a agir e pensar com pequenez. Clamar soluções e não ouvir sugestões incorre-se num autismo cego e circunscrito, como tal, limitado nos horizontes. Vizela tem sido o exemplo disso.
Perante os eleitos, neste último mandato, o edil, por um lado, absorveu a oposição por outro hostilizou a outra parte para depois surgir um namoro e um casamento à pressa. Nestas uniões interesseiras, a verdade fica sujeita a um catavento de interesses, retirando o valor à política e democracia. Segundo Friedrich Nietzsche, o problema dos valores é mais fundamental do que o problema da certeza: esta só se afirma seriamente quando tem por resolvido o problema dos valores. Nestas atitudes descredibiliza-se a forma de estar na política, originando a que cada vez mais as pessoas sintam distanciamento da causa pública e perante este facto torna-se fácil manipulá-las e convencê-las que tudo o que foi feito tinha de ser feito.
A CDU (Coligação Democrática Unitária) apresenta-se às eleições autárquicas, deste ano, como um espaço aberto ao diálogo, propondo uma mudança de política na gestão do nosso concelho. Sempre abertos ao diálogo porque consideramos que a participação de todos os munícipes é imprescindível para encontrar soluções mais adequadas à resolução dos problemas que afetam as populações; mudança de política pois a ineficácia com que os órgãos autárquicos têm vindo a ser geridos, não permitiu resolver os problemas que impedem o desenvolvimento que propomos para a nossa comunidade. Nunca foi definido um rumo e atualmente não se vislumbram a nível das candidaturas concorrentes, na intenção de traçar directivas focais para o futuro, tendo a CDU definindo-as como fulcrais. Durante todos estes anos foram descuradas pela edilidade as questões primordiais, aquelas que vão de encontro aos problemas das populações, no sentido da melhoria da sua qualidade de vida e desenvolvimento sócio-económico.”