Adeptos do Benfica quiseram paragem em Vizela


Há 68 anos, mais propriamente no dia 11 de janeiro de 1953, o Sport Lisboa e Benfica deslocou-se a Guimarães para defrontar o Vitória Sport Club no Campo da Amorosa em jogo que terminou empatado 0-0 numa época em que o Sporting foi o Campeão.

Mas o que nos leva até esse longínquo jogo é a cópia duma carta que o nosso colaborador António Cunha descobriu, enviada pela Benfica, na altura gerido por uma Comissão Administrativa, à Junta de Turismo de Vizela.

Nessa carta, que aqui se publica, os dirigentes encarnados pediam colaboração à Junta de Turismo de Vizela na recepção às várias centenas de adeptos que acompanhariam o SLB de Lisboa a Guimarães (com paragem de duas horas em Vizela, das 8h45 às 11h20) de comboio especial e em autocarros alugados, providenciando para que o Parque das Termas se encontrasse aberto tal como as suas casas de banho e o balneário do Mourisco.

O Benfica salientava a importância turística que está paragem tinha para os visitantes e para Vizela, terra que todos gostariam de conhecer antes do jogo.

Infelizmente não há mais dados desta paragem dos adeptos benfiquistas na vila termal de Vizela, inclusive da resposta que possa ter sido dada pela Junta de Turismo na altura presidida por Fonseca e Castro. Desconhece-se também o número certo de adeptos que acompanham a equipa encarnada na altura treinada pelo argentino Alberto Zozaya e por Ribeiro dos Reis (que mais tarde fundaria o jornal a Bola), e onde militavam jogadores como José Águas, Pipi, Arsénio, Artur Santos, Zezinho, Félix, etc. 

Seja como for, este documento, que António Cunha trouxe à luz do dia nas suas permanentes investigações, é bastante revelador do quanto Vizela dizia a todo o País e não só.

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