O Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol mandou repetir o Académica-Vilafranquense, da 26.ª Jornada da II Liga, que terminou empatado 0-0, por utilização irregular de Ricardo Rodrigues, jogador do Vilafranquense.
Se a Académica (4º) vencer o jogo de repetição soma mais dois pontos aos atuais 56 (55 com o ponto suprimido) e o Vilafranquense (antepenúltimo) perde um ponto baixando para 28. O Vizela é segundo com 60.
Académica tinha recorrido para o Conselho de Disciplina, mas também apresentou um protesto no Conselho de Justiça, sendo este órgão que manda repetir a partida, apurou o jornal O JOGO.
Escreve o mesmo jornal desportivo que "Na altura, os ribatejanos lançaram Ricardo Rodrigues aos 80', mas o avançado não constava da ficha de jogo. A Académica pretendia pena de derrota para o Vilafranquense e por essa razão recorreu para o Conselho de Disciplina. Todavia, tal punição só seria aplicada caso o jogador não estivesse devidamente inscrito na Liga ou estivesse castigado. De resto, a decisão do CD deverá sair em breve e não passará de uma multa.
Todavia, a Académica também apresentou um protesto no Conselho de Justiça, que entendeu ter existido violação das leis do jogo. Ao que O JOGO apurou, o CJ considera ter havido um "erro de arbitragem" por violação da lei 3 n.º 3 referente às substituições, que elenca que "o nome dos suplentes deve ser comunicado ao árbitro antes do início do jogo. Um suplente não designado desta forma não pode participar no encontro". Assim, o caso enquadra-se nas sanções previstas nos artigos 41.º n.º 7 e 47.º n.º1 do Regulamento de Competições, que implicam a anulação do jogo que terminou 0-0 e a respetiva repetição".