Trata-se de um romance interessante onde Deus fala na primeira Pessoa. "Chegou então a hora de Deus esclarecer o que deu azo a versões dúbias".
SINOPSE DO LIVRO
«Leram tudo e entenderam tudo mal.
Falam de Sodoma e Gomorra, chacinas, inundações.
Dizem que separei famílias, disseminei a fome, escolhi matar pessoas. Com tanto mundo à frente, só um insensato pode julgar que não há Deus. Poderia a vida, esta coisa múltipla e parca, ser obra mera do acaso? Mais tarde ou mais cedo, eu teria de repor a verdade, contar à gente de onde vem, para onde vai, quem é.
Pode julgar-se que vem tarde a narrativa fundadora que corrige as anteriores, mas veio na hora certa porque foi a hora que eu escolhi.» Nem tudo foi como ficou na Bíblia. Os humanos não puderam entender Deus e os boatos ganharam espaço à verdade. Durante milénios, cada um teve a sua história, os mal-entendidos fizeram mossa.
Chegou então a hora de Deus esclarecer o que deu azo a versões dúbias. Uma escrita experimental irreverente, bem-disposta, desarmante e deliciosamente herética.
O que se escreveu quando Ana Bárbara Pedrosa escreveu o "Lisboa, chão sagrado"
Ana Bárbara Pedrosa é o novo nome da literatura portuguesa. Licenciada em Línguas Aplicadas, mestre em Estudos Portugueses, pós-graduada em Linguística e em Economia e Políticas Públicas, e doutorada em Ciências Humanas, esta nova autora estreia-se, na Bertrand Editora, na literatura de ficção com «Lisboa, chão sagrado», um romance que recebe o aplauso de Itamar Vieira Junior ainda antes de chegar às livrarias, a 13 de setembro. «Este livro é uma lufada de juventude, no meio da mesmice da nossa literatura contemporânea», escreve o autor brasileiro, vencedor da edição de 2018 do Prémio LeYa.
Ana Bárbara publicou antes destas duas edições um livro dedicado à memória de seu pai (José Inácio Pedrosa "Zézito") intitulado Viveste.