O nosso colaborador António Cunha descobriu nas suas habituais pesquisas num jornal brasileiro de 1911 mais uma importante referência a Vizela.
O Correio Paulista, com sede em S. Paulo no Brasil, noticiou na sua edição de 5 de agosto de 1911 a morte do pai do poeta, escritor, diplomata e político, Guerra Junqueiro, ocorrida em Vizela.
Apenas em duas linhas, aquele jornal noticiava que o pai do poeta faleceu em Vizela onde vivia.
Era um negociante e lavrador abastado de seu nome José António Junqueiro Júnior. Não se sabe se a mãe do escritor também viveu em Vizela pois Ana Maria do Sacramento Guerra faleceu quando Guerra Junqueiro contava apenas 3 anos de idade. Não se sabe se o escritor chegou a viver em Vizela, porém esteve nesta terra várias vezes onde se inspirou em algumas ocasiões para a sua poesia. Ler aqui
BRASILEIROS
Dada a grande frequência de aquistas brasileiros em Vizela, entre os quais correspondentes de vários jornais do Brasil, são várias as notícias que se podem encontrar na imprensa brasileira de antigamente, como está breve sobre a morte de tão notável figura da cultura portuguesa como Guerra Junqueiro falecido em Lisboa em 1923.
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Abílio Manuel Guerra Junqueiro GCSE (Freixo de Espada à Cinta, Ligares, 15 de setembro de 1850 — Lisboa, 7 de julho de 1923) foi alto funcionário administrativo, político, deputado, jornalista, escritor e poeta português.
Foi o poeta mais popular da sua época e o mais típico representante da chamada "Escola Nova". Poeta panfletário, a sua poesia ajudou a criar o ambiente revolucionário que conduziu à implantação da República.
Foi entre 1911 e 1914 o embaixador de Portugal na Suíça (o título era "ministro de Portugal na Suíça"). Guerra Junqueiro formou-se em direito na Universidade de Coimbra.