«Têxteis JF Almeida (Almeidinha), especializada na produção de felpos para banho e mesa, decidiu dar neste ano um aumento de 35 euros a todos os seus 598 trabalhadores, decisão já com efeito no recibo de janeiro» - revela a secção Dinheiro Vivo do JN em artigo da jornalista Sónia Santos Pereira.
Ainda segundo a mesma publicação: «Com o incremento salarial, o salário mínimo na empresa passou a 700 euros. Segundo Juliana Almeida, administradora e filha do fundador Joaquim Ferreira Almeida, a medida significa "um esforço grande, mas é necessário apostar nos colaboradores e manter as pessoas motivadas neste período difícil".
Como a generalidade das empresas, a têxtil de Guimarães não passou incólume à crise sanitária que se abateu em 2020. A faturação caiu 4% para cerca de 40 milhões de euros. Mas o ano de 2021 arrancou de forma positiva.
Como adianta Juliana Almeida, a empresa já garantiu encomendas que ocupam a unidade durante todo o primeiro trimestre. As perspetivas são de "um bom ano", mas impera a cautela. A incerteza da pandemia obriga a maiores cuidados na gestão, nomeadamente a "reforçar a tesouraria e a procurar reduzir custos".