O novo ano traz boas notícias para a AIREV. A instituição começará a dar uso à nova sala, destinada a terapia sensorial para crianças, permitindo o desenvolvimento cerebral de crianças com problemas de denvolvimento. A inauguração do espaço foi levada a cabo, em cerimónia privada, por causa da pandemia. Assim, como foi apreesntada, em reunião digital, que decorreu na passada quarta, com sócios do Rotary Club de Vizela, clube presidido por Carlos Martins.
Para além dos rotários, marcaram presença, em representaçao da AIREV, o Presidente Pedro Ribeiro, a terapeura Ana Fraga e a diretora técnica Sara Santos.
A reunião destinava-se a uma identificação pormenorizada das sala TEDI, destinada a terapia sensorial, enquadrando o contexto do investimento e as soluções pretendidas.
Ana Fraga começou por referir que esta valia da AIREV é mais uma valência, até agora inexistente em Vizela, dando resposta a vários pedidos de que este tipo de apoio se concretizasse. Para além de apoio institucional, nomeadamente do município de Vizela, Ana Fraga elogiou a disponibilidade imediata do Rotary Club de Vizela, logo após o projeto ter sido apresentado ao clube rotário.
De acordo com a terapeuta, a intervenção sensorial deve ser levada a efeito antes da criança ter dois anos de idade, porque o cérebro está em desenvolvimento e é preciso um tratamento eficaz, logo que se detete problemas ao nível dos sete sentidos, que acompanham o ser humano. Uma identificação precoce e intervenção eficaz, com utilização dos equipamentos da sala TEDI (Terapia Especializada no Desenvolvimneto Infantil), permite diagnosticar, amenizar ou resolver problemas como a dislexia, perturbações mentais, autismo ou questões genéticas.
A sala destina-se a tratamento de crianças com problemas de desenvolvimento, mas pretende incluir a própria comunidade, como realçou Ana Fraga. Porque "é preciso educar uma aldeia inteira, para educar uma criança".
O princípio de formação e prevenção suporta o trabalho que se torna de maior importância, para as pessoas que tenham consciência de que a solução estará na base de um conhecimento maior, dado que estamos perante crianças até 2 anos de idade.
Os equipamentos da nova sala, nas palavras de Ana Fraga, parecem simples brinquedos, mas são muito mais do que aparentam, por serem materiais específicos, de estímulo do cérebro, com sentido lúdico, mas que ajustam terapias às necessidades das crinaças.
Sara Santos, na sua intervenção, deu a conhecer que a sala TEDI se destina essencialemnte a crianças do concelho de Vizela. Já existe um número elevado de inscrições, mas a diretota técnica pede que a AIREV seja contatada, de forma direta, ou através dos agrupamentos de escolas, centros de saúde e médicos de família, para dimensionar prioridades, bem como horários e instensidade de consultas ou sessões, construindo-se uma agenda que atinja o maior número possível de crianças.
A interveção de Pedro Ribeiro deu relevo à questão das causas sociais. Nas palavras do presidente da AIREV, o apoio do Rotary Club de Vizela, a este projeto e a outros no passado, permite atingir problemas identificados da comunidade, que são intervencionados de forma conhecedora e com resultados reconhecidos.
Ana Fraga revelou que vai ser distribuída informação à comunidade, sobre os objetivos da sala TEDI, de forma a que seja possível passar as barreiras das instalações, pois o projeto pode evoluir, para possível instalação de equipamentos semelhantes, devidamente adaptados, a estabelecimentos de ensino.
Os custos de frequência da instalação são ajustados ao rendimento dos agregrados familiares, com eventual análise de apoios isntitucionaios, pelo que a AIREV se mostra disponível para avaliar os casos e encontrar uma solução, que permite conciliar as necessidades terapêuticas e as disponibilidade financeira das famílias.