Na reta final de um ano particularmente difícil para todos, o maestro
Assim, depois de assumir a produção do "Ciclo Revolucionário e Romântico", que decorreu entre Setembro e Outubro, constituído por conferências e concertos que evocavam os 200 anos da primeira Revolução Liberal em Portugal e os 250 anos do nascimento de Beethoven, dirigiu, mais uma vez, a 15 de Novembro, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, a orquestra Melleo Harmonia e a pianista Marta Menezes, num programa brilhante constituído pelo concerto para piano e orquestra nº5, "Imperador", e a Sinfonia nº6, "Pastoral", ambos do citado compositor.
No dia que se comemoram os 250 anos do batismo de Beethoven, 17 de Dezembro, pelas 19h, Joaquim Ribeiro assumirá a direção musical e o papel do clarinete, no concerto em que se apresentará a obra mais popular do compositor enquanto viveu: o seu Septeto em Mi bemol Maior, op. 20.
O concerto, que decorrerá no Auditório da Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, em Lisboa, será transmitido em direto na Antena2 e em diferido na RTPpalco.
(FOTOS JORGE VELEZ)
17 Dezembro | 19h00
Carolino Carreira, fagote
Luís Vieira, trompa
José Pereira, violino
Joana Cipriano, viola
Irene Lima, violoncelo
Adriano Aguiar, contrabaixo
[17 de Dezembro de 1827 - 17 de Dezembro de 2020]
Adagio - Allegro con brio
Adagio Cantabile
Tempo di Minuetto
Tema con variazioni
Scherzo: Allegro molto e vivace
Andante con moto alla Marcia - Presto
Sabe-se que, mesmo antes de ser publicado, em 1802, pela casa Hoffmeister, circulava amplamente na sua versão manuscrita.
Durante os vinte e sete anos seguintes surgiriam inúmeras versões para quarteto de cordas, redução de piano a duas e quatro mãos, duetos, trios, etc, tal a sua popularidade. Tratou-se de um verdadeiro hit para a aristocracia e classe média da época.
Eventualmente inspirado no Divertimento em Ré Maior K. 334, de Mozart, o Septeto op. 20 é constituído por seis andamentos, escritos numa linguagem clássica, com toda a riqueza, expressividade, eloquência instrumental e alegria, presentes na obras beethovenianas prévias ao processo de ensurdecimento do compositor.
Com a escolha deste septeto monumental, os Solistas Melleo Harmonia pretendem, não apenas celebrar o nascimento de um dos mais notáveis e reconhecidos compositores de toda a História, como transmitir ao público, com alegria e afetividade, a esperança de que tempos melhores virão.
Jenny Silvestre
Apresentação: Pedro Ramos
Produção: Alexandra Louro de Almeida
Para além da apresentação regular nas principais salas de espetáculo nacionais, Melleo Harmonia assume residência musical no conjunto de concertos e programações Música no Termo, produzido pela Academia Portuguesa de Artes Musicais para a Junta de Freguesia do Lumiar, dando especial protagonismo aos seus solistas.
A orquestra Melleo Harmonia é dirigida pelo maestro Joaquim Ribeiro.