O nome da Avenida dos Bombeiros Voluntários


Em janeiro de 1932 morreu uma importante figura vizelense na altura a desempenhar o cargo de vereador de Vizela na Câmara Municipal de Guimarães.

A Executivo da autarquia vimaranense reuniu extraordinariamente e deliberou, entre outras coisas como a suspensão dos seus serviços durante as exéquias fúnebres, que o nome de JOSÉ PINTO DE SOUSA E CASTRO, fosse atribuído à hoje denominada Avenida dos Bombeiros Voluntários. Veja o vídeo.


A abertura de uma ligação entre a rua Dr. Abílio Torres e o Hospital de Vizela era uma das pretensões de José Pinto de Sousa e Castro como reconheceu a Câmara de Guimarães tendo, por isso, sido proposto que a referida artéria adoptasse o seu nome. 

Naturalmente a mesma autarquia sugeriu que fosse ouvida a viúva do ex-vereador, cujas conclusões se desconhecem. Naquela altura a avenida tinha o nome do poeta e advogado Brâulio Caldas entretanto designação transferida para a rua de acesso à igreja de S. Miguel das Caldas. O que terá travado a ideia da Câmara de Guimarães? Teria a deliberação morrido na gaveta? 


O que se sabe é que em 1975 a Câmara Municipal de Guimarães deu provimento a uma proposta de alguns vizelenses, nos quais figurava o comandante dos Bombeiros, Mendonça Pinto, ele também mais tarde vereador municipal, e com grande pompa e circunstância passou esta importante artéria de Vizela a ser denominada Avenida dos Bombeiros Voluntários.

Nesta cerimónia saiu pela primeira vez à rua a fanfarra dos Bombeiros de Vizela composta pelos irmãos Peixoto conforme se pode confirmar num vídeo da Corporação vizelense.

José Pinto de Sousa e Castro para além de Vereador por Vizela na Câmara Municipal de Guimarães foi

Provedor da Comissão Administrativa da Câmara M. Guimarães; Provedor do Hospital de Vizela;- Diretor da Companhia dos Banhos de Vizela e Membro da União Nacional.

Em sessão extraordinária de 18 de janeiro de 1932 da Câmara Municipal de Guimarães é aprovado por aclamação um voto de pesar pelo falecimento do vereador de Vizela em Guimarães, José Pinto de Sousa e Castro. Fica deliberado atribuir o seu nome (à mais tarde denominada Avenida dos Bombeiros Voluntários), o que nunca chegou a acontecer.


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