Representada pelo presidente da Direção, Mário José Oliveira e pelo presidente do Conselho Fiscal, António João Azevedo, deram-se a conhecer alguns aspectos da associação, em intervenções dos elementos presentes, designadamente sobre o momento que Vizela está a viver, mas fomentando um caminho de maior dinamismo, fruto das várias obras, que têm recuperado vários espaços, dentro de outros com início de obras previsto, que darão um interesse maior a quem procure Vizela. O presidente da ACIV falou da associação, enquanto organismo dependente da capacidade de criação de negócios dos seus sócios, ao nível comercial, mas também industrial.
Mário José Oliveira deu nota de que a organização que lidera tem passado por momentos mais
difíceis, pela falta de negócio dos seus associados, o que provocou uma reestruturação
profunda do seu funcionamento.
SINAIS POSITIVOS
A esta data, existem sinais positivos, nomeadamente com alguns cursos de formação profissional, que dão uma esperança sobre o futuro da associação. Enquanto presidente da ACIV, mas também de junta de freguesia, para além de integrar os órgãos sociais da Confraria de São Bento, Mário José Oliveira referiu que a atração turística deverá ser o aspeto mais importante, na recuperação da economia vizelense. Este responsável falou das Termas, que recomeçaram a sua actividade, da obra na Praça da República, Parque das Termas, São Bento, São Gonçalo, Gominhães, o Rio Vizela, como alguns elementos fundamentais na captação de interesse turístico, o que dará uma maior dimensão ao número de pessoas que visitarão Vizela, fomentando a atividade e a projeção do nome de Vizela.
Referiu, ainda, que Vizela já tem alguns valores que estão a atrair visitantes, como são os casos do bolinhol e as termas, mas ainda é preciso fazer mais, para cativar visitantes e vizelenses que escolhem ir comprar fora e não localmente. Mário José Oliveira apontou a falta de alojamento, como um dos problemas que a cidade tem que resolver rapidamente, para que o turista fique mais tempo, permitindo que gaste mais dinheiro, criando um efeito de maior dimensão na economia vizelense.
VÁRIAS LOJAS FECHARAM
Nas suas intervenções, o presidente do Conselho Fiscal, referiu que tem sido difícil dinamizar a atividade dos comerciantes e industriais, pelo estado de pandeia que vivemos, mas também por causa do encerramento de várias lojas, do comércio local essencialmente, devido a não terem forma de concorrer com as grandes superfícies, que se vão instalando no concelho.
António João Azevedo apelou aos valores da comunidade, para que haja mais negócio em Vizela. A proximidade é, para o membro da ACIV, um fator que devia ser mais tomado em conta, para que o relacionamento entre os elementos da comunidade continue a manter o conhecimento dos residentes, o que agilizará a confiança de outros tempos. Em comentário a algumas questões que lhe foram endereçadas, Mário José Oliveira revelou que a recuperação é mais lenta daquela que gostaria de ver, mas que tal tem base em razões externas, de crise mundial, que condiciona a economia nacional, que por seu turno está a tornar difícil a tarefa da associação, por causa da falta de negócio.
ACIV ESTÁ AO SERVIÇOS DE TODOS OS VIZELENSES
A finalizar, Mário José Oliveira reforçou que a ACIV está ao serviço dos seus associados, mas também de todos os vizelenses e espera contar com a ajuda do poder político, mas também de associações e particulares, para que se ultrapasse este momento complicado e que o futuro seja ao nível do que Vizela já teve. Na sua opinião, este trabalho só será possível se todos se unirem e encontrarem soluções em que haja uma participação de muitos. O Rotary Club de Vizela ofereceu um certificado de participação e uma flâmula do clube, como forma de agradecimento pela presença da associação e dos esclarecimentos prestados, pelos seus dirigentes. O presidente do clube rotário manifestou satisfação pela ACIV ter aceitado o convite e referiu que o lema deste ano é Rotary Abre Oportunidades, pelo que o clube estará disponível para colaborar, na medida das suas possibilidade.