Universidade Sénior arranca com reticências



Foi apresentado esta noite no Auditório Luís Lopes Guimarães o novo ano letivo 2020-2021 da Universidade Sénior e Alfabetização (USA) do Rotary Clube de Vizela. O período de pandemia que o País atravessa deixou no ar algumas reticências sobre o funcionamento da USA porém o presidente do Rotary assegurou que esta é uma das bandeiras que o Clube pretende expandir apesar das contingências. Carlos Martins, que justificou a ausência da Câmara de Vizela devido às mesma hora decorrer a Assembleia Municipal, apostou inclusive no reforço da reitoria que vai acompanhar a USA, passando o reitor Manuel Pereira a ter as rotárias Cristina Pereira e Paula Oliveira como coadjuvantes em áreas específicas. 


A cerimónia de abertura contou com a presença da professora universitária Cláudia Ramos que na sua explanação abordou o ensino e a democracia salientando a importância que as universidades seniores e outros cursos de adultos têm no desenvolvimento de pessoas "que já trilharam tantas histórias de vida". 
Foi muito aplaudida a sua intervenção. Pelos alunos falou António Caldas, de 62 anos, que enfatizou a importância de USA nas suas vidas: "Em casa não aprendemos nada. Aqui aprendemos e divertimo-nos. Vamos continuar apesar da mordaça que temos na boca" - disse referindo-se às máscara anti-covid-19. A professora Maria José Ramos também falou com esperança e alegria sobre o novo ano letivo.


A tuna da USA interpretou os temas Quero Ficar Sempre Estudante e À Meia Noite ao Luar que serviu para abrilhantar o arranque mais atípico de um ano letivo do TCC desde 2007. 
Carlos Martins salientou que os tempos são difíceis mas que isso só pode resultar em mais união de todos em prol duma sociedade fraterna e de encontro a todas as faixas etárias.

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