Avenida Central
Avenida principal do Parque das Termas ou Avenida das Tílias como então se chamava, vendo-se ao fundo o chafariz do Lago Pequeno
Intensamente frequentado por aquistas das termas e por gente que aqui se deslocava de toda a parte, o Parque das Termas oferecia uma vasta panóplia de árvores frondosas e robustas (o que ainda se mantêm apesar de tudo) como tílias, liquidâmbares lindíssimos, que no outono nos dão um colorido inebriante, liriodendros tulipífera de folha vigorosa, que no outono adquire uns belos tons dourados que extasia o olhar, cedros, sequoias da califórnia, carvalhos do norte (Quercus Ruber) de folhagem vigorosa, verde no verão e loira no inverno e outras famosas espécies, que proporcionam uma atmosfera de estranha, mas apetitosa frescura, nos dias de maior canícula.
Há necessidade de se olhar com outros olhos para este pulmão verde, o único da nossa terra e devolver-lhe o esplendor de outrora e a dignidade que merece, repovoando – o com novas espécies, por forma a colmatar os muitos espaços que, as diversas tempestades, algum desleixo, anos de desinteresse e vetustez de muitas das espécies, vem marcando o dia a dia do “nosso” parque.
Este postal foi adquirido na Feira Semanal de Espinho, ao vendedor/colecionador Perdigão, em 1989 e custou a módica quantia de 3.850.00, ou seja cerca de 19 euros.
JÚLIO CÉSAR FERREIRA (coleção)
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ENTREVISTA
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