Escreve o Jornal de Notícias: «Estamos a viver o ano mais quente desde que há registos. Ou seja, há 90 anos que Portugal não vivia um período de janeiro a julho tão quente. A explicação tem um nome: alterações climáticas. E especialistas de renome internacional como Filipe Duarte Santos deixam um aviso: "Ou bem que a Humanidade toma juízo ou vamos ter situações mais complicadas".
De acordo com o boletim climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), nos primeiros sete meses deste ano registou-se uma anomalia positiva da temperatura média de +1,51 ºC, com os termómetros nos 15,96 ºC. Anomalia essa que chegou aos +2,91 ºC em julho, com uma temperatura média do ar de 25,08 ºC.
O que, tudo somado, fez com que julho fosse o mês mais quente desde que há dados (1931), contribuindo, assim, lê-se no boletim do IPMA, para que "o período de janeiro a julho de 2020 fosse o mais quente dos últimos 90 anos". Segue-se, no período em análise, 2017 (anomalia de +1,44 ºC) e 1997 (+1,31 ºC)».