Se fosse viva, Amália Rodrigues, o maior símbolo de sempre da música portuguesa, faria hoje cem anos de idade.
Como a foto documenta, Amália sentida por Vizela um grande carinho. Quando foi abordada pelo Movimento para a Restauração do Concelho de Vizela disse logo apoiar a reivindicação dos vizelenses assinando a petição em curso.
Por milagre do destino, no dia 19 de março de 1998, quando os vizelenses vinham a festejar a reconquista do seu concelho, Amália Rodrigues encontrava-se na varanda de sua casa na Rua de S. Bento em Lisboa. Os vizelenses lançaram-lhe bonés, bandeiras (no restaurante Avelino pode ver uma bandeira encaixilhada com a assinatura de Amália no dia 19 de março) e outros adereços que levaram até à Assembleia da República que Amália autografou sempre com um enorme sorriso enquanto o povo gritava: AMÁLIA, AMÁLIA, AMÁLIA.
NOME EM RUA
A Comissão Instaladora do Município de Vizela presidida por Francisco Ferreira, aprovou, por proposta de Manuel Campelos, líder do MRCV, o nome de Amália para uma rua próxima do mercado municipal de Vizela (quando era pequena Amália ia vender laranjas para o Mercado da Ribeira em Lisboa) onde fica situada a sede da AIREV e a Escola Básica.
Amália cantou pelo menos duas vezes em Vizela: a primeira em 1970 numa noite de muita chuva no Parque, com a artista a dizer que não iria defraudar o público e por isso cantou de guarda chuva aberto. Mais tarde atuou no Campo Agostinho de Lima no decorrer dos Jogos Sem Barreiras da RTP.
BIOGRAFIA (Wikipédia)
Amália foi foi uma cantora, actriz e fadista portuguesa, geralmente aclamada como a voz de Portugal e uma das mais brilhantes cantoras do século XX. Está sepultada no Panteão Nacional, entre outras pessoas portuguesas ilustres.
Amália foi capa da mesma revista EUA, pois o álbum Amália in Fado & Flamenco atingiu a primeira posição entre os mais vendidos nos Estados Unidos. Neste mesmo ano, actuou no Radio City Music Hall em Nova Iorque por 4 meses. Na década de 1970, embora estivesse no auge da sua fama internacional, sua imagem em Portugal foi afetada por falsos rumores de que Amália tinha ligações com o regime do Estado Novo, de António de Oliveira Salazar. Na verdade, o antigo regime censurou muitos de seus fados. Amália reconquistou a popularidade com o povo português, cantou o hino da Revolução dos Cravos, a canção "Grândola Vila Morena" e deu dinheiro para o Partido Comunista Português clandestinamente.
Até à sua morte, em outubro de 1999, 170 álbuns haviam sido editados com seu nome em 30 países, vendendo mais de 30 milhões de cópias em todo o mundo, número 3 vezes maior que a população de Portugal.