Uma morte anunciada (Comentários a comentários)
Se em 2020 ainda há estórias a correr, as tais disse que disse, não é minha a responsabilidade pela sua existência. Quanto a bom tom é-me usual mas sem ostentação.
As explicações agora dadas transcendem em muito o âmbito da minha exposição. Surgiu agora uma oportunidade e penso que houve a intenção de esclarecer muita gente. Só ontem consegui ler o texto completo com todos os comentários efetuados. Vou apenas falar dos que me tocaram.
“Foi preponderante a opinião da CCDRN quanto à localização e dimensão do edifício …. Foram de opinião que o Edifício do Castelo, era pequeno, muito difícil de adaptar para sede da Câmara Municipal, perdendo funcionalidade”
Verifico que apenas foi considerado o edifício existente. Não foi posta a hipótese de acrescentar na traseira um edifício funcional, harmonioso e capaz para complementar o edifício antigo.
A opinião foi portanto baseada apenas no tamanho do edifício antigo. Havia ainda terreno próprio com cerca de 7000 m2. À frente, do outro lado da rua, também havia espaço que julgo na época já pertencer à CMV. A opinião dada pelos dois técnicos foi portanto condicionada pelos pressupostos que lhes foram apresentados e não era vinculativa. Serviu apenas para justificar uma intenção que havia.
A CMV tomou a decisão política que entendeu e quis. Não foi referida a data em que foi comprado o castelo e o terreno. Não sei se foi comprado antes ou já após as decisões tomadas pela CMV. Ficou infelizmente um Elefante Branco que em 2020 está ainda por resolver.
Estranhei a preocupação em relação ao Sr. Armando Antunes. Ele, que eu considero um grande Vizelense, apenas referiu que teria preferido outras localizações e citou 2 ou 3. Concluo que afinal a ida da CMV para o Forum foi muito trabalhosa e as contrariedades não esmoreceram a intenção. Mas não era este o tema que eu tratei. O meu tema era sobre Mortes Anunciadas e foquei outros casos além deste.
Ninguém está livre de que lhe arda a casa. Mas há situações em que é mais fácil elas arderem. A CMV anunciou e muito bem que vai pedir um relatório para avaliar da estabilidade do edifício do Castelo. Há que prevenir.
Relativamente à freguesia de S. João referia-me a um problema de desertificação e de estar como que esquecida e não de crescimento. Mas esse é um problema que também dirá respeito a parte de S. Miguel. Falarei ainda sobre este tema e não será por “bairrismo doentio”.
Quanto às mortes anunciadas o problema mantém-se e há que lhe prestar muita atenção. Acabo de ver na TV a notícia de abertura das Termas de S. Pedro do Sul e Chaves. Era importante que o sistema de saúde subsidiasse novamente os tratamentos termais.
Oxalá as nossas termas também abram e tenham muito êxito. Será bom para o comércio local.
A. Campante