A Direção da Federação Portuguesa de Futebol aprovou esta quarta-feira um plano de emergência e reestruturação do terceiro escalão do futebol sénior masculino português, resultado da reflexão dos últimos seis meses com as associações e demais sócios. Desse plano, consta a criação da 3.ª Liga, na temporada 2021/2022, que servirá de acesso à 2.ª Liga.
Além disso, na época 2020/21 competirão no Campeonato de Portugal 96 equipas: duas vindas da 2.ª Liga, 70 que permanecem, 20 que ascendem das competições regionais e 4 novas equipas B. Ou seja, cada associação distrital poderá nomear um representante.
No caso da Associação de Futebol de Braga será o Pevidém, que liderava o Pró Nacional quando as competições foram interrompidas. Neste contexto, se vierem a verificar-se desistências no Campeonato de Portugal, o Brito, que se encontrava no 2.º lugar do Pró Nacional, ainda pode vir a ser convidado para subir de divisão.
De acordo com a FPF, a 3.ª Liga vai ser disputada por 24 clubes em 2021/22 e 2022/23, sendo reduzida a 20 em 2023/24, enquanto o Campeonato de Portugal vai contar com 60 em 2021/22 e 56 em 2022/23 e 2023/24.
A FPF aponta como objetivos "assegurar o maior número possível de projetos equilibrados, aumentar a competitividade, melhorar a qualidade de jogo, aproximar os adeptos do futebol local e "criar espaços de desenvolvimento para o jovem jogador português". "A FPF acordou com o Sindicato dos Jogadores que os profissionais destas competições terão como valor de remuneração base o salário mínimo nacional [atualmente 635 euros]. Além desta medida, a taxa de jogo sofrerá uma redução significativa e haverá ajustes no valor de inscrição de jogadores", conclui a FPF.