O eurodeputado Nuno Melo foi reeleito, no sábado dia 15 de fevereiro de 2020, com 380 votos, presidente da Comissão Política
Distrital de Braga do CDS-PP, em eleições que contaram com apenas uma lista. Registaram-se ainda dois votos em branco.
Na Concelhia de Vizela votaram 40 militantes e registaram-se 40 votos favoráveis em cada um dos órgãos eleitos e não se registaram votos em branco nem votos nulos.
Nuno Melo vai cumprir o segundo mandato consecutivo na liderança da Distrital de Braga, cargo que também já tinha desempenhado entre 2000 e 2011.
Na lista de Nuno Melo para a Comissão Política figuram como vice-presidentes Durval Tiago Ferreira, José Manuel Ribeiro Cardoso, Gonçalo Nuno Lopes Pimenta de Castro, José Manuel Carvalho Lopes, Joaquim Rodrigues Soares e Paulo Jorge Pinheiro Marques Silva.
Para secretários surgem Mário João Araújo e Silva e José Eduardo Baptista Vieira, contando a lista com mais 30 nomes para os cargos de vogais, entre os quais: Otília Ferreira Gomes (Vizela) e Francisco Vilela Correia (Vizela).
O presidente do Conselho Distrital de Jurisdição será Hélder Joaquim Fernandes Pereira, que terá como vogais José Joaquim Pereira da Costa Abreu (Vizela) e Pedro Tiago da Silva Oliveira.
O presidente do Plenário Distrital será José Manuel Gonçalves Oliveira, tendo como Vice-presidentes: Armindo Fernandes Gomes e José Manuel de Araújo Cardoso e mais 2 secretárias.
Em declarações à Lusa, Nuno Melo assinalou que esta lista "procura premiar, fundamentalmente, as pessoas que se esforçaram muito no ciclo difícil das eleições europeias e das eleições legislativas e que, apesar das dificuldades, deram tudo de si".
Sublinhando que o próximo "e muito difícil" desafio são as eleições autárquicas do próximo ano, Nuno Melo adiantou que quer que o distrito de Braga seja "eficaz" neste ato eleitoral e que o CDS possa "apresentar listas concorrentes em todos os concelhos".
Lembrou que no distrito de Braga o CDS está coligado em algumas autarquias e advogou que o processo de escolha dos candidatos deve ter em conta a opinião das estruturas concelhias e o parecer das distritais, apesar de a última palavra ser dos órgãos nacionais.
Quanto à relação com a nova direção nacional, liderada pelo presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, o eurodeputado vincou que "os órgãos locais do CDS têm as suas obrigações muito bem definidas nos regulamentos do partido e esses não são alterados consoante as lideranças".
"Podemos estar mais próximos ou não, mas as obrigações são muito claras e, por isso, enquanto presidente de uma distrital, o meu empenho vai todo no sentido de trabalhar para o crescimento do CDS", sendo esse "o propósito em todo o distrito", defendeu.