Este processo, motivado pela crescente preocupação social gerada por atos de violência e racismo cometidos no exterior e dentro dos estádios, prolonga-se até ao fim do mês de março.
Na sequência da avaliação às condições físicas dos 18 estádios, serão determinadas as alterações a implementar de modo a permitir a realização de jogos na próxima época.
As auditorias de segurança vão ser realizadas pela Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD), pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e pelas Forças de Segurança.
A realização das auditorias, visando o rigoroso cumprimento do novo Regime Jurídico da Segurança no Desporto, foi uma das medidas decididas na reunião entre o Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, e o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Pedro Proença, a pedido deste, no passado dia 27 de janeiro.
Medidas adicionais de controlo do acesso do público aos jogos considerados de risco elevado e a entrada em vigor do cartão de adepto, para identificar todos aqueles que queiram assistir aos espetáculos desportivos nas zonas reservadas à exibição de materiais de claque (bandeiras, faixas, material sonoro), foram igualmente consensualizadas na reunião com a LPFP.
O calendário de realização das auditorias aos estádios é o seguinte:
26 de fevereiro: Jamor (Oeiras) e Bonfim (Setúbal);
27 de fevereiro: Barreiros (Funchal):
28 de fevereiro: São Miguel (Ponta Delgada)
03 de março: Luz (Lisboa)
04 de março: Alvalade (Lisboa)
10 de março: Dragão (Porto)
11 de março: Arcos (Vila do Conde) e 22 de Julho (Famalicão)
17 de março: Braga e Barcelos
18 de março: João Cardoso (Tondela) e Almeida Freitas (Moreira de Cónegos)
24 de março: Mata Real (Paços de Ferreira) e Desportivo das Aves
25 de março: Bessa (Porto) e D. Afonso Henriques (Guimarães)
27 de março: Portimão