Munido de slides o presidente da CMV, falou sobre o RUS - Plano de Ação - Regeneração Urbana Sustentável, que integra um conjunto de intervenções nos espaços públicos, num investimento de cerca e três milhões e meio de euros. O investimento próprio da autarquia vizelense é de um milhão de euros.
Esta obra que fará do coração de Vizela nos próximos meses um estaleiro "irá tornar irreconhecível o centro urbano de Vizela" disse o presidente.
Victor Hugo Salgado quis com esta apresentação esclarecer os comerciantes mais cépticos sobre prós (benefícios) e contras (alguns comerciantes fizeram reuniões preocupados com a falta de estacionamento que o novo figurino da Praça supostamente vai refletir), porém o líder Municipal descandou-os assegurando que a revolução prevista para aquela área irá "potenciar a sua atratividade e reforçar a identidade do centro, para que esta não se perca ou sofra descaracterizações, dando uma nova vida a esta área, ao mesmo tempo que potencia a intervenção dos privados".
O Presidente da Câmara destacou que quando este Executivo Municipal tomou posse nada havia sido feito pelo anterior Executivo em relação à obra de requalificação da Praça da República e Jardim Manuel Faria e que o valor aprovado em candidatura não era suficiente para a execução da obra, tendo este Executivo conseguido um reforço da dotação FEDER de 665.543,13€, numa obra que terá um investimento total de 1.843.085,57€, com uma comparticipação de 1.566.622,73€, sendo o investimento próprio da Câmara de 276.462,84€.
Nesta reunião foi também aprestando o cronograma de execução da obra, nomeadamente a fase das infraestruturas e a fase de execução, assim como as condições em que a obra vai ser executada.
A obra de requalificação da Praça da República e Jardim Manuel Faria deverá estar no terreno no próximo mês de fevereiro, aguardando apenas o visto do Tribunal de Contas. Victor Hugo Salgado afirmou que apesar de ser um projeto ambicioso, está convicto que no final será uma obra que vai deixar orgulhoso cada vizelense.
O Edil apelou à cooperação e compreensão dos comerciantes, pedindo desculpa por todos os constrangimentos resultantes das obras.