Núcleo da Liga dos Combatentes comemorou sete anos de vida

Ex-combatentes Joaquim Manuel Faria Sampaio Pinto (serviço em Angola 1963-1965) e Armindo Freitas Ribeiro Vieira (serviço em Moçambique 1974-1975) receberam as respectivas medalhas dos combatentes das ex-colónias portuguesas. "Estatuto dos ex-combatentes deficientes volou a ser adiado»




Tiveram lugar no sábado as comemorações do 7º aniversário do Núcleo de Vizela da Liga dos Combatentes. Como sempre acontece a cerimónia teve o jardim Manuel Faria como palco onde nem mesmo a chuva ("chuva civil não molha militares") esmoreceu a comemoração.
O tenente-general Cipriano Alves, na sua alocução salientou que os ex-combatentes que defenderam o todo territorial de Portugal desenhado por antecedentes «Não podem agora ser criticados como por vezes acontece, o Poder político não nos pode esquecer nem protelar, como ainda recentemente aconteceu, com a promulgação do Estatuto dos combatentes deficientes, que mais uma vez ficou a aguardar melhor oportunidade. Surgirá quando pela lei natural da vida, melhor dizendo, pela lei natural da morte, já não seja mais necessário».
O presidente da Câmara agradeceu tudo o que o NLC tem feito em prol dos ex-soldados, recordando Victor Hugo Salgado que esta instituição vai para além desse serviço colaborando em muitas iniciativas culturais que têm lugar no concelho.
O presidente José Manuel Oliveira, que abreviou a sua intervenção devido à chuva, voltando a apelar aos ex-combatentes que ainda não receberam condecoração, para se dirigirem à sede do Núcleo afim de receberem a Medalha das campanhas.
O padre José Machado, ex-capelão militar, procedeu à cerimónia religiosa.
Júlio César Ferreira conduziu a cerimónia.
Anselmo Peixoto cantou no almoço convívio alguns temas ouvidos nas rádios no decurso da guerra colonial.





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