Localizado junto ao Hospital de São João e do polo universitário de Paranhos, no Porto, o empreendimento residencial Asprela Domus está a ser um sucesso de vendas. Com um total de 377 frações, faltam vender 22 frações. O promotor é a Imobilasa, empresa imobiliária ligada ao Grupo Lasa, das maiores empresas de têxteis-lar nacionais, que tem vindo a apostar na construção de habitação para um segmento médio alto.
ARMANDO ANTUNES |
Depois do êxito do projeto residencial Asprela Domus, este promotor prepara para setembro o início da construção de outro empreendimento residencial nas Antas, com 156 apartamentos, onde já só restam para comercializar 22 frações, segundo conta ao idealista/news, Rui Campelos, responsável comercial da Habivizela - a mediadora que tem a responsabilidade da comercialização dos empreendimentos da Imobilasa.
Com vários projetos promovidos, ou em fase de lançamento, sobretudo no concelho de Vizela - cidade de origem do Grupo Lasa, onde tem a sede - Rui Campelos destaca, por a par do Porto, a nova aposta na cidade de Guimarães, onde também no próximo mês vai lançar um empreendimento de 56 apartamentos, na Avenida D. João, bem no coração da cidade.
Primeiras fases vendidas em poucos dias
Lançado no início de 2017, a primeira fase de comercialização do Asprela Domus realizou-se no mês de maio desse ano. Constituída por 94 frações (86 apartamentos e oito lojas), com T0, T1, T2 e T3 e áreas desde 50 m2, “foi vendida em cinco dias”, destaca Rui
Situação semelhante aconteceu com os apartamentos que fazem parte do Asprela II. Neste caso, a fase de pré-lançamento realizou-se a 12 de setembro desse ano, e “apenas em dois dias de comercialização, os 127 apartamentos do empreendimento foram totalmente tomados”, publicou na altura a empresa no site.
Asprela III tem início da construção em setembro
A terceira fase, o Asprela Domus III, teve o pré-lançamento no Salão Imobiliário do Porto, SIP 2019, que decorreu entre 7 a 10 de junho, na Exponor. Mas o início de construção do novo edifício, que vai concluir o Asprela Domus, está apenas previsto para o próximo mês de setembro.
No que diz respeito a esta fase, constituída por 110 apartamentos, “falta apenas vender 22 apartamentos”, destaca Rui Campelos, frisando que parte significativa foi “concretizada com os contatos realizados no SIP”.
Garcia Garcia assegura a construção
Com a construção a ser desenvolvida pela Garcia Garcia, o empreendimento residencial - que apresenta grande visibilidade da Estrada da Circunvalação do Porto -, tem primeira fase já concluída, estando a entrega das frações previstas também para o mês de setembro do corrente ano.
Já o edifício Asprela Domus II encontra-se atualmente em construção e tem prevista a conclusão em junho de 2020.
De acordo com Rui Campelos, o preço médio de venda na última fase do Asprela Domus foi de 2500 euros/m2. Trata-se de apartamentos com área de 53 a 70 m2 (T0 e T1) e de 85 a 95 m2, no caso dos T2. As cozinhas apresentam-se completas e equipadas.
As primeiras duas fases apresentaram preços médios entre os 1700 euros e os 2100 euros/m2.
Aposta na futura zona residencial do Porto
Ao idealista/news, Rui Campelos confirma que a aposta da Imobilasa é continuar a investir na cidade do Porto, explicando que os bons resultados comerciais têm vindo a permitir alavancar novos investimentos, com recurso a capitais próprios.
Acreditando também nas potencialidades da nova zona de expansão da cidade, a freguesia de Campanhã, a Imobilasa comprou um terreno de 14 mil m2 de construção, na Avenida 25 de Abril, junto à Praça da Flores/Corujeira.
“Esta será no futuro uma nova zona de expansão residencial da cidade, onde ainda existem alguns terrenos vagos para a promoção de habitação”, diz. A promoção de habitação nesta zona da cidade é também uma aposta da Câmara do Porto.
A aposta da Imobilasa passa por desenvolver projetos residenciais com apartamentos de áreas maiores, embora o foco continue a ser a gama média alta.
A atividade da empresa, no Porto, começou pela promoção do Edifício Amial, em Paranhos, e de um outro projeto residencial, de pequena dimensão, conhecido por Casa Cadilhe, na rua de Costa Cabral, com 12 apartamentos.
A crise financeira que se seguiu levou a Imobilasa a congelar os projetos, embora nessa fase tivesse em carteira um conjunto significativo de terrenos.
Empreendimentos residenciais e Fórum Vizela
Criada em 1992, a empresa imobiliária do grupo Lasa já desenvolveu um conjunto significativo de empreendimentos, sobretudo localizados em Vizela. O destaque vai para o Fórum Vizela, um centro comercial com 66 lojas, supermercado, praça de alimentação e cinemas.
Na sua envolvente fica localizado o empreendimento residencial Varandas do Fórum, que se desenvolveu em várias fases, num total de 123 apartamentos. “A última fase, com 30 apartamentos, vai ser lançada até ao final do ano”, refere o responsável.
Outro dos projetos em desenvolvimento, desde 2017, é o condomínio fechado Quinta de Santa Susana. Localizado no centro da cidade, também perto do Fórum Vizela, fica inserido num terreno com mais de 6.500 m2.
Habivizela tem parceria exclusiva
A comercialização dos empreendimentos da Imobilasa é feita em exclusivo pela Habivizela. Uma situação que acontece desde o Fórum Vizela, em 2000, Varandas do Fórum I, II e III entre 2008 e 2018, Asprela Domus e Quinta de Santa Susana desde 2017.
De acordo com Rui Campelos, a mediadora é também responsável pelas vendas na maioria dos imóveis, localizados em Vizela, como é o caso do Edifício das Polés, Urbanização Vista Alegre, Domus Vizela, Quinta da Portela, Edifício Abade Tagilde, Edifício Rainha, Zona Industrial de Infias e Zona Industrial São Domingos.
Teve também participação exclusiva na comercialização do Edifício Santa Eulália, Condomínio Fechado Solar da Ponte, Edifício Porta de Ferro e Zona Industrial de São Paio, localizados em outras das freguesias deste concelho.
Tendo como core business a produção de têxteis-lar, dispondo de uma oferta completa para a casa (desde os felpos para banho até à roupa de cama), o grupo Lasa tem o centro de gravidade na zona industrial Guimarães. Emprega mais de 800 pessoas e tem um volume de negócios consolidado de 78 milhões de euros, dos quais 90% são para exportação.
Autor: Elisabete Soares (colaborador do idealista news)