Vizelense (filha de Francisco Teixeira "Perruxo" e de sua esposa) encontra-se a viver há sete anos com o marido perto do mar na Beira em Moçambique, principal local da tragédia causada pelo ciclone Idai que causou 300 mortos e pelo menos 400 mil desalojados e deixou ou rasto de destruição nunca visto naquele país africano.
Ângela Teixeira, de 31 anos de idade esteticista de profissão, teve o último contato com pais e outros familiares no domingo e daí para cá ficou sem qualquer comunicação devido ao caos que se instalou nos meios de contato. Hoje enviou a primeira mensagem dando conta de que se encontra bem, tal como o seu marido Jorge Torres, gerente duma empresa, e que a casa de onde fugiram para o hotel tinha sido destruída pelo temporal e inundações. O hotel também sofreu danos mas pouco relevantes.
Por Moçambique o tempo ainda é de salvar vidas. A vizelense e seu marido que escaparam do pior irão refazer a sua vida normal logo que passe estes dias negros.
Fernando Borges, da antiga Borgráfica de Vizela, a residir Chimoio, retirado da Beira, postou no Facebook que se encontra seguro.
Trinta portugueses estão desaparecidos na cidade da Beira, em Moçambique, depois da passagem do ciclone Idai.
A informação foi avançada esta quarta-feira pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro.
"Há ainda portugueses que não estão localizados: temos na embaixada 30 pedidos de localização", referiu o governante, citado pela agência Lusa, depois de um encontro com a embaixadora de Portugal em Maputo, Maria Amélia Paiva.
Para José Luís Carneiro, é a "tranquilidade das famílias" que está em causa, acrescentando ainda que entre os principais problemas provocados pela passagem da tempestade está "a destruição de habitações e empresas".
A comunidade portuguesa da cidade da Beira manteve contacto com 100 pessoas. Assim, entre os 30 pedidos de localização, o governante adianta que vai tentar perceber quem está por encontrar.
Recorde-se que de acordo com o último balanço dos governos, a passagem do ciclone Idai em Moçambique, Malawi e Zimbabué já provocou mais de 300 vítimas mortais.