Joaquim Ribeiro músico vizelense

A Orquestra Sinfónica Portuguesa faz 25 anos e até fevereiro convida para a celebração. Esta semana, a TSF dá-lhe a conhecer a história de quatro dos seus músicos.



Joaquim Ribeiro é o primeiro clarinete da Orquestra Sinfónica Portuguesa. Natural de Vizela, iniciou a carreira na banda da Sociedade Filarmónica Vizelense. "Tal como a grande maioria dos instrumentistas de sopro da minha geração comecei o meu percurso na filarmónica local", conta o clarinetista.

"Não mais parei desde que vim para Lisboa em 1986", revela Joaquim Ribeiro que com a timidez que não tem quando segura o clarinete fala-nos de um percurso de que se orgulha. "Com 18 anos migrei para Lisboa para a Banda Sinfónica da GNR, fui para o Conservatório, fiz o meu curso, depois fui para a escola superior, licenciei-me e entretanto também fiz o mestrado em direção de orquestra."

Licenciado em clarinete pela Escola Superior de Música de Lisboa e mestre em direção de orquestra de sopros pelo Instituto Piaget, Joaquim Ribeiro venceu vários prémios, entre eles o 1º Prémio «Jovens Músicos» e o 2º Prémio no concurso de clarinete de Setúbal.

Disciplinado, Joaquim Ribeiro afirma que ser músico de Orquestra exige uma vida regrada sem grandes excessos. "É uma vida de grande dedicação, porque semana após semana temos que dar o nosso melhor, com o máximo de profissionalismo e isso é uma preocupação constante", assegura o instrumentista.

Dos 25 anos da Orquestra Sinfónica Portuguesa, Joaquim Ribeiro destaca os bailados Giselle e O Lago dos Cisnes, mas confessa que o primeiro concerto da orquestra foi para ele um dos momentos mais marcantes. No dia 5 de Fevereiro de 1993, no Teatro Tivoli em Lisboa, Joaquim Ribeiro "executou" a 1ª sinfonia de Brahms, a obra da qual aceitou tocar um excerto para a TSF, aqui a solo.

RITA COSTA (TSF)

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